Roads
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Storm.. in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
setembro 28, 2009
setembro 25, 2009
Nefertiti - Wayne Shorter
Apetece-me deixar aqui uma nota autobiográfica que, de certo modo, responde a alguns amigos que me perguntam qual a música da minha preferência. Fico quase na situação de, ao observar uma noite estrelada, ter de escolher qual a estrela que prefiro.
A música sempre me fez sonhar acordado. Tenho gravações, no velho vinil, que quase se gastaram, de tanto serem ouvidas. Uma delas, que já deixei para o meu filho, foi o álbum de Miles Davis, Nefertiti. Comprei a edição em CD e continuo a ouvi-lo.
Não sei explicar porquê, mas a audição dos temas Nefertiti e Fall desse album, sempre me fizeram sonhar com o mar. Viajar sem destino num mar calmo de verão, longe da costa, tendo por companhia o remorejar do casco, cortando as águas, e o piar das gaivotas voando sobre mim por puro prazer. Por certo o seu autor, Wayne Shorter, nunca se meteu num barco e isso prova que a música nada significa para além dela própria.
Muitos anos decorreram até poder concretizar esse sonho mas, já depois dos 50, pude aliar esses dois supremos prazeres: vela e jazz. Nada mais sublime que realizar um sonho. Velejar ao som de Miles, nesse clima de contemplação e liberdade que as composições de Shorter, pontificadas pelo piano de Herbie Hancock e pela bateria de Tony Williams, deram a este final da época acústica de Miles. Só lamento que essa experiência não tivesse sido partilhada por outras almas, mas faltava sempre um elemento comum; estavam indisponíveis, não gostavam de Miles ou enjoavam...
Porquê esta história agora? Quando acordamos de um sonho temos necessidade de o partilhar com outros, sem entender que um sonho não pode ser partilhado.
Aqui apenas posso partilhar a música:
No original :Nefertiti
e na versão de um talentoso e desconhecido pianista:
Para ouvir 30 segundos de cada tema do álbum ou para comprá-lo clique aqui
A música sempre me fez sonhar acordado. Tenho gravações, no velho vinil, que quase se gastaram, de tanto serem ouvidas. Uma delas, que já deixei para o meu filho, foi o álbum de Miles Davis, Nefertiti. Comprei a edição em CD e continuo a ouvi-lo.
Não sei explicar porquê, mas a audição dos temas Nefertiti e Fall desse album, sempre me fizeram sonhar com o mar. Viajar sem destino num mar calmo de verão, longe da costa, tendo por companhia o remorejar do casco, cortando as águas, e o piar das gaivotas voando sobre mim por puro prazer. Por certo o seu autor, Wayne Shorter, nunca se meteu num barco e isso prova que a música nada significa para além dela própria.
Muitos anos decorreram até poder concretizar esse sonho mas, já depois dos 50, pude aliar esses dois supremos prazeres: vela e jazz. Nada mais sublime que realizar um sonho. Velejar ao som de Miles, nesse clima de contemplação e liberdade que as composições de Shorter, pontificadas pelo piano de Herbie Hancock e pela bateria de Tony Williams, deram a este final da época acústica de Miles. Só lamento que essa experiência não tivesse sido partilhada por outras almas, mas faltava sempre um elemento comum; estavam indisponíveis, não gostavam de Miles ou enjoavam...
Porquê esta história agora? Quando acordamos de um sonho temos necessidade de o partilhar com outros, sem entender que um sonho não pode ser partilhado.
Aqui apenas posso partilhar a música:
No original :Nefertiti
e na versão de um talentoso e desconhecido pianista:
Para ouvir 30 segundos de cada tema do álbum ou para comprá-lo clique aqui
setembro 18, 2009
El Sistema - Música contra a exclusão
Este tema é-me, particularmente, caro. Já postei aqui e aqui.
Desta vez trago um documentário sobre esse projecto de inclusão social através da música, que decorre na Venezuela, há 30 anos, e que demonstra bem o poder desta forma de arte e comunicação.
Como melómano, a quem a música já salvou a vida várias vezes, e como sonhador de uma nova sociedade, mais justa e culta, vejo este projecto com grande apreço. A qualidade dos músicos que El Sistema produziu e produz, já ultrapassou fronteiras, sendo Gustavo Dudamel o seu mais mediático exemplo.
El Sistema é suportado a 90% pelo estado venezuelano e tem atravessado vários períodos políticos mercê de uma exemplar gestão estratégica e visão do maestro José António Abreu, seu criador.
O documentário é aqui apresentado em dois módulos por comodidade de upload e para facilitar o seu visionamento em duas sessões.
El Sistema Ep:1
El Sistema Ep:2
Apresentação de RTP2 e não disponível online.
Como melómano, a quem a música já salvou a vida várias vezes, e como sonhador de uma nova sociedade, mais justa e culta, vejo este projecto com grande apreço. A qualidade dos músicos que El Sistema produziu e produz, já ultrapassou fronteiras, sendo Gustavo Dudamel o seu mais mediático exemplo.
El Sistema é suportado a 90% pelo estado venezuelano e tem atravessado vários períodos políticos mercê de uma exemplar gestão estratégica e visão do maestro José António Abreu, seu criador.
O documentário é aqui apresentado em dois módulos por comodidade de upload e para facilitar o seu visionamento em duas sessões.
El Sistema Ep:1
El Sistema Ep:2
Apresentação de RTP2 e não disponível online.
setembro 07, 2009
In your eyes
Fantástica recriação de um belo tema de Peter Gabriel. Dianne Reeves e uma banda de luxo. Repare-se no solo do Mr Ruiz ao piano. O coro final, um pouco para o desafinado era dispensável, mas já sabemos como são os festivais.
Mais música e menos política. Estou farto da campanha eleitoral!
Mais música e menos política. Estou farto da campanha eleitoral!
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