A hora tinha que chegar! Quero um pouco de polémica. Trago alguém que cria rupturas, tanto na música como em certos gostos pessoais. Homem de gostos híbridos, estilo próprio, não sei se canta, se geme, sei que faz um som diferente de todos os outros. Quando se ouve Tom Waits ficamos com a sensação de estarmos num motel, perdido algures numa estrada sem fim, numa noite de muita chuva, tabaco e uísque. Ou então todos estes condimentos mas num bordel.
A voz, os músicos, os instrumentos, as letras, fazem deste norte Americano um personagem surreal, por vezes de uma sensibilidade que incomoda, por outras um ser diabólico. Não há noção de equilíbrio, tudo pode acontecer é isso que me fascina em Tom Waits....
Tom Waits - Down in the Hole
Tom Waits - Telephone call from Istanbul
Tom Waits - Temptation
dezembro 31, 2009
dezembro 30, 2009
Hot Clube de Portugal
Excelente artigo sobre a história do Hot Clube, por João Moreira dos Santos in Jazz no País do Improviso!
Ler aqui
Ler aqui
Weather Report
Joe Zawinul, teclas - Wayne Shorter, sax - Jaco Pastorius, baixo - Peter Erskine, bateria
Offenbach, Alemanha, 29 Setembro 1978
Depois de Miles, o melhor do jazz eléctrico ou de fusão
Grammy Award for Best Jazz Fusion Performance 1979
Offenbach, Alemanha, 29 Setembro 1978
Depois de Miles, o melhor do jazz eléctrico ou de fusão
Grammy Award for Best Jazz Fusion Performance 1979
dezembro 29, 2009
Pat Metheny
Isto não é jazz! Diziam-me os entendidos. Se não é de facto jazz, então o que faz aqui um dos melhores guitarristas de jazz de sempre? Que tocou com algumas das maiores autoridades do jazz contemporâneo. Faz jazz de fusão, como todo o jazz, que é, sempre, uma música com muitas influências e origens.
Pat Metheny Group na tournée We live here no Japão em 1995.
Tive a felicidade de assistir a este espectáculo em Lisboa, no Coliseu. Inesquecível!
Pat Metheny site
Pat Metheny Group na tournée We live here no Japão em 1995.
Tive a felicidade de assistir a este espectáculo em Lisboa, no Coliseu. Inesquecível!
Pat Metheny site
Uma forma diferente: Jazz Manouche
Gybsy Jazz ou jazz cigano.
Caracterizado pelas loucas correrias pelo braço da guitarra, swing muito apressado. É impossível estar parado. Nomes como Jean "Django" Reinhardt na guitarra, Stéphane Grappelli no violino, Quintette du Hot Club de France, foram os primeiros músicos e projectos a avançar neste estilo vertiginoso de tocar.
Gerações mais recentes com nomes como, Babik Reinhardt, Biréli Lagrène, Sylvain Luc, Christian Escude continuam a alimentar a paixão, a chama....
Rosenberg Trio - For Sephora
A fusão entre o Jazz bossa e a elegância manouche
Outra abordagem de um clássico
Caracterizado pelas loucas correrias pelo braço da guitarra, swing muito apressado. É impossível estar parado. Nomes como Jean "Django" Reinhardt na guitarra, Stéphane Grappelli no violino, Quintette du Hot Club de France, foram os primeiros músicos e projectos a avançar neste estilo vertiginoso de tocar.
Gerações mais recentes com nomes como, Babik Reinhardt, Biréli Lagrène, Sylvain Luc, Christian Escude continuam a alimentar a paixão, a chama....
Rosenberg Trio - For Sephora
A fusão entre o Jazz bossa e a elegância manouche
Outra abordagem de um clássico
dezembro 28, 2009
Round Midnight - Wayne Shorter + Herbie Hancock
Não sei dizer quem influenciou quem. Se Miles a Shorter, se Shorter a Miles, mas que as duas linguagens estão interligadas, estão.
dezembro 27, 2009
Jazz em Cinema
Numa dinâmica mais visual e cinematográfica, venho neste espaço referenciar alguns filmes que acho importantes na divulgação do Jazz. Filmes que já passaram nas nossas salas de cinema, e nas nossas televisões. Ficção ou retratos fieis de estilos de vida, estes tiveram muita importância na divulgação áudio-visual desta vertente da música. Passo a citar alguns, pois existem centenas de películas neste domínio.
- Bird (Vida e obra de Charlie parker)
- Cotton Club (Vida e obra de Duke Ellington)
- Mo Better blues .
- Round About Midnight (Vida e obra de Bud Powell e Lester Young). Interpretado por Dexter Gordon, com elenco de luxo!
Round About Midnight.
Filme de 1986 de Bertrand Tavernier. Vida e obra de Bud Powell, interpretado por Dexter Gordon na personagem de Dale Turner. Retrata a passagem de músicos negros Norte Americanos para o velho continente. Procuravam fugir ao ostracismo de uma América racista, para encontrar na Europa fama e projecção.
Podemos ver Herbie Hancock, Bobby Hutcherson, Ron Carter, Wayne Shorter e outros.
Filme que foi consagrado com o prémio de melhor banda sonora de 1986. Sendo Dexter Gordon nomeado para um Óscar de melhor actor.
Autumn in New York- Por Dexter Gordon
- Bird (Vida e obra de Charlie parker)
- Cotton Club (Vida e obra de Duke Ellington)
- Mo Better blues .
- Round About Midnight (Vida e obra de Bud Powell e Lester Young). Interpretado por Dexter Gordon, com elenco de luxo!
Round About Midnight.
Filme de 1986 de Bertrand Tavernier. Vida e obra de Bud Powell, interpretado por Dexter Gordon na personagem de Dale Turner. Retrata a passagem de músicos negros Norte Americanos para o velho continente. Procuravam fugir ao ostracismo de uma América racista, para encontrar na Europa fama e projecção.
Podemos ver Herbie Hancock, Bobby Hutcherson, Ron Carter, Wayne Shorter e outros.
Filme que foi consagrado com o prémio de melhor banda sonora de 1986. Sendo Dexter Gordon nomeado para um Óscar de melhor actor.
Autumn in New York- Por Dexter Gordon
dezembro 26, 2009
dezembro 25, 2009
Diana Krall - Brasil e Natal
Numa tentativa de tornar este Natal mais quente proponho a abrasante Diana no Brasil e numa canção natalícia.
Sei que alguns não me vão perdoar este meu lado condescendente mas gosto dela. Que hei-de fazer!?
Sei que alguns não me vão perdoar este meu lado condescendente mas gosto dela. Que hei-de fazer!?
dezembro 24, 2009
Kind of Blue
Decorria o ano de 1959, e o músico Miles Davis decidiu surpreender tudo e todos com mais uma das suas....Depois de ter quebrado um enorme tabu jazzistico com o Birth of The Cool uns anos antes (1949/50), chegou a vez de Kind of Blue, essa sublime obra, por muitos caracterizada como uma pedrada no charco, devido aos poucos recursos de ordem técnica aplicados, mas de elevadíssima riqueza e ambiência sonora . Quebrou a tradição que vinha vindo a desenvolver no domínio de um hard bop, embora algo tímido e começou a desenvolver a modalidade, ou o Jazz Modal (termo muito utilizado e reclamado pelo pianista e criativo George Russell). A simplicidade de recursos técnicos associados a um elenco de luxo, tornou o Kind of Blue numa das mais perfeitas (e vendidas) obras de jazz da Historia universal da música.Conhecido pelo seu feitio difícil, Miles Davis surgiu mais calmo e mais "doce" que nunca!Uma obra realizada no céu, diria Jimmy Cobb, baterista de serviço nesta sessão.Muito já se disse sobre Kind of Blue, musicólogos, revistas da especialidade, músicos, críticos, etc... e uma coisa é consensual, é uma obra actualíssima, muito embora já se tenham passado 50 anos da sua realização. Tem frescura e é de culto.Há quem defenda que Miles Davis foi um visionário, um homem muito avançado para o seu tempo, numa América racista e castradora. Aos negros era destinada a franja da sociedade em vários domínios (cultural, social, politico, religioso, laboral) o sistema de oportunidades não era semelhante entre brancos e negros. Até nesse campo Miles Dewey Davis Jr. III, era um privilegiado pois provinha de uma família negra de classe média alta (o pai foi um dos primeiros dentistas negros).Não dotado de recursos musicais eclécticos, o nosso trompetista tinha uma capacidade criativa muito acima da média, diziam que podia dar um concerto só com variações de três acordes!Kind of Blue não é uma obra tecnicamente pungente, não transporta nos seus genes, os acordes vertiginosos do be bop, nem do hard bop, é uma obra inovadora e completamente intimista. Não há uma tensão no ar, não temos vontade de nos abanar, mas sim de flutuar, entrar em estado gasoso, levitar. Nirvana puro.Composto na sua versão comercial/original por 6 faixas gentilmente gravadas na Columbia Legacy Records, Kind of Blue, reuniu a nata jazzistica musical daqueles tempos. Com músicos uns mais conhecidos que outros, todos eles embarcaram numa viagem de sonho para a posterioridade. Momentos de estúdio de grande tensão devido ao feitio de Miles Davis também não faltaram! É de conhecimento público a pouca simpatia de Miles por músicos brancos, diz que teve alguns dissabores com Bill Evans ao gravar "Freddie Freeloader", disse que o som/acordes estavam "brancos" demais, foi quando chamou para a sessão um pianista negro só para gravar uma faixa! O feliz contemplado foi Wynton Kelly só assim ele conseguiu a expressão e tonalidade que queria dar ao tema. Muito exigente, obsessivo. Tinha olho clínico, moderava entre os melhores e os talentos emergentes.
Músicos:
Miles Davis- Tp
Julian Cannonball Adderley- sax alto ( excepto blue in green)
John Coltrane- sax tenor
Bill Evans- Piano (excepto freddie freeloader)
Wynton Kelly-Piano
Paul Chambers- Bass
Jimmy Cobb- Drums
Estes sete músicos entraram em estúdio e mudaram o percurso do jazz moderno . Será que foi noutra dimensão? Não digo metafisica, mas musical/ sonora foi com certeza. É um registo único, não se fez mais nada parecido até então!Homenagens pelo mundo jazzistico aconteceram pelo mundo inteiro a comemorar estes 50 anos tão jovens, muitos prestam vassalagem a esta pérola musical.Obra que mudou consciências estéticas e maneiras de estar.Os teóricos dizem que uma colecção de jazz sem o Kind of Blue, não é uma verdadeira colecção! A mim parece-me óbvio...
Publicado por Rafael Pereira
O DISCO em documentário.
Outra versão c/ legendas em francês
Kind of Blue-O tema Blues in Green
Edição comemorativa na AMAZON
Edição original, remix, em CD na AMAZON
dezembro 23, 2009
Kenny Kirkland
Uma perda irreparável!
Este disco é uma preciosidade. Ainda restam alguns usados a muito bom preço via AMAZON.
Este disco é uma preciosidade. Ainda restam alguns usados a muito bom preço via AMAZON.
dezembro 22, 2009
Marsalis Family
Branford Marsalis sax,Delfeayo Marsalis tb,Jason Marsalis bat.,Wynton Marsalis trp e Ellis Marsalis piano
A sagrada família de jazzman mais produtiva do jazz moderno, particularmente os dois manos Winton e Branford, aqui reunida num dos raros concertos em conjunto.
A sagrada família de jazzman mais produtiva do jazz moderno, particularmente os dois manos Winton e Branford, aqui reunida num dos raros concertos em conjunto.
dezembro 21, 2009
Steve Turre
Foi ao mar e vi um búzio...
Esta não é propriamente uma boa opção musical mas que é original, é.
Esta não é propriamente uma boa opção musical mas que é original, é.
dezembro 20, 2009
dezembro 19, 2009
dezembro 18, 2009
Joe Henderson & Herbie Hancock - Lush Life
Dois grandes do Jazz, meus companheiros de muitas horas de solidão acompanhada.
O som não está grande coisa mas a gravação é histórica. Concerto comemorativo do 40º aniversário do festival de jazz de Newport, realizado numa tenda nos relvados da Casa Branca a 18 de Junho de 1993.
Lush Life de Billy Strayhorn
O som não está grande coisa mas a gravação é histórica. Concerto comemorativo do 40º aniversário do festival de jazz de Newport, realizado numa tenda nos relvados da Casa Branca a 18 de Junho de 1993.
Lush Life de Billy Strayhorn
dezembro 17, 2009
Coltrane & Johnny Hartman
Rafael, em resposta ao My One and Only Love, apontou este clássico:
E eu, na mesma onda sugiro:
Com música a vida é bela!
E eu, na mesma onda sugiro:
Com música a vida é bela!
Chris Botti & Sting
Hoje, com muito prazer, vou abrir este espaço a duas sugestões que me agradam particularmente.
Ambas no mesmo sentido: O trompetista Chris Botti, que não conhecia, acompanhando Sting.
A primeira vem por via de ML, regular visitante e subscritora, um pouco avessa à música da surpresa mas com curiosidade crescente.
A segunda vem pela mão de um grande amigo e companheiro de músicas e vidas, Rafael, que me disse:
Aqui vai o My funny Valentine, pelo C.B e pelo "deus" Sting.
A loira charmosa que vês é a Truddy Styler esposa do Sting
Bourbon Street
My funny Valentine
Ambas no mesmo sentido: O trompetista Chris Botti, que não conhecia, acompanhando Sting.
A primeira vem por via de ML, regular visitante e subscritora, um pouco avessa à música da surpresa mas com curiosidade crescente.
A segunda vem pela mão de um grande amigo e companheiro de músicas e vidas, Rafael, que me disse:
Aqui vai o My funny Valentine, pelo C.B e pelo "deus" Sting.
A loira charmosa que vês é a Truddy Styler esposa do Sting
Bourbon Street
My funny Valentine
dezembro 16, 2009
Sting - My one and only love
Uma das melhores interpretações de Sting, na banda sonora de um dos meus filmes de culto: Leaving Las Vegas.
Branford Marsalis
Melhor é impossível. Não vão ver muitos vintes, mas este é um deles.
Yes and No de Wayne Shorter, num 4tet de luxo: Branford Marsalis , Kenny Kirkland, Bob Hurst , Jeff "Tain" Watts.
Yes and No de Wayne Shorter, num 4tet de luxo: Branford Marsalis , Kenny Kirkland, Bob Hurst , Jeff "Tain" Watts.
dezembro 15, 2009
Branford Marsalis c/ Sting
Um encontro de dois grandes músicos, em géneros diferentes, mas muitas vezes magistralmente combinados.
dezembro 14, 2009
Mahler - 8ª Sinfonia
Este post é dedicado aqueles que, como eu, acham as religiões, uma treta.
Mas o Homem viveu dessa crença religiosa durante milénios. Com ela evoluiu e criou civilização, muitas vezes com uma crueldade que os valores morais dessa crença condenavam. Mas quanta beleza foi criada pela inspiração do fervor religioso.
Que seria da musica sem Bach!?
Não é Bach que aqui decidi trazer, mas sim um excerto da obra de Mahler, de inspiração cristã.
Fantástico concerto da Orquestra e Coros de Paris. Transmissão MEZZO.
Ficha artistica:
Mas o Homem viveu dessa crença religiosa durante milénios. Com ela evoluiu e criou civilização, muitas vezes com uma crueldade que os valores morais dessa crença condenavam. Mas quanta beleza foi criada pela inspiração do fervor religioso.
Que seria da musica sem Bach!?
Não é Bach que aqui decidi trazer, mas sim um excerto da obra de Mahler, de inspiração cristã.
Fantástico concerto da Orquestra e Coros de Paris. Transmissão MEZZO.
Ficha artistica:
dezembro 13, 2009
Michael Brecker
A electrónica matou a criatividade? Não me parece!
Estou apaixonado por este instrumento.
Site do músico, infelizmente já falecido.
Estou apaixonado por este instrumento.
Site do músico, infelizmente já falecido.
dezembro 12, 2009
Patricia Barber - Danson la gigue
Uma das melhores vozes da actualidade. Excelente compositora e pianista. Patricia Barber no MySpace.
dezembro 11, 2009
Betty Carter
Talvez a única voz verdadeiramente original e criativa do jazz moderno. Nunca fez concessões tipo night club; bebop puro e duro.
Amazónia - Stop, don't cut down no more trees
Bruce Flowers - piano Neil Caine - bass Eric Harland - drums
Em Lisboa 1990 (Aula Magna?)- Um dos muitos registos que ocupam a videoteca da RTP e que morrerão por lá, muito sossegadinhos.
Volume um pouco baixo e fim inesperado mas vale a pena.
Amazónia - Stop, don't cut down no more trees
Bruce Flowers - piano Neil Caine - bass Eric Harland - drums
Em Lisboa 1990 (Aula Magna?)- Um dos muitos registos que ocupam a videoteca da RTP e que morrerão por lá, muito sossegadinhos.
Volume um pouco baixo e fim inesperado mas vale a pena.
dezembro 10, 2009
dezembro 09, 2009
Caetano Veloso
Ontem vi-o e ouvi-o, numa excelente entrevista com Inês Pedrosa que, suspeito, não estará disponível online. Tenho pena...
dezembro 08, 2009
Marta Hugon
Parece que ainda ontem era menina. Hoje é um caso de talento no jazz português.
Marta Hugon voz, Filipe Melo piano, Bernardo Moreira baixo, André Machado bateria.
Video Clip do álbum Tender Trap (Som Livre, 2006)
Marta Hugon voz, Filipe Melo piano, Bernardo Moreira baixo, André Machado bateria.
Video Clip do álbum Tender Trap (Som Livre, 2006)
dezembro 07, 2009
Chet Baker
Saudoso Chet Baker. A voz dele e o trompete, prolongamento da voz, a dizer tudo o que ficou por dizer.
dezembro 04, 2009
Roberto Fonseca
Mais um pianista oriundo de Cuba, profícuo viveiro de músicos.
Acompanhado por um grupo de talentosos compatriotas do qual destaco a musicalidade do baterista.
Festival de Jazz Sous Les Pommiers 2009, canal MEZZO
Acompanhado por um grupo de talentosos compatriotas do qual destaco a musicalidade do baterista.
Festival de Jazz Sous Les Pommiers 2009, canal MEZZO
novembro 30, 2009
Keith Jarrett
Keith é talvez o músico de jazz actual mais do agrado dos fãs da música clássica pelo seu famoso álbum a solo, Köln Concert . Pessoalmente, sou mais apreciador deste músico no seu mais glorioso trio com Gary Peacock e Jack DeJohnett
Ray Charles
Kevin Mahogany
Muito divertido o dueto com:
Kurt Elling Bonus music ou directo para I Believe She Was Talkin' 'Bout Me
novembro 22, 2009
Kurt Elling
Os dedos de uma mão bastam para contar os cantores de jazz, machos, actuais, que nos chegam aos ouvidos. O que partilho hoje é o mais conceituado. Com álbuns premiados com Grammy e considerado pela Down Beat Critics Poll como o melhor cantor de jazz em 2000,2001,2002, Elling é um crooner pouco dado a inovações vocais como Bob McFerrin mas com um valor interpretativo e vocal notáveis.
Aqui em Moonlight Serenade (Glenn Miller) e Golden Lady (Stevie Wonder) no Belgrad Jazz Festival
Site do artista
Aqui em Moonlight Serenade (Glenn Miller) e Golden Lady (Stevie Wonder) no Belgrad Jazz Festival
Site do artista
Golden Lady
Looking in your eyes
Kind of heaven eyes
Closing both my eyes
Waiting for surprise
To see the heaven in your
eyes is not so far
Cause I'm not afraid to try and go it
To know the love and the
beauty never known before
I'll leave it up to you to show it
And golden lady, golden lady
I'd like to go there
Golden lady, golden lady
I'd like to go there
Take me right away
Looking at your hands
Hands can understand
Waiting for the chance
Just to hold your hand
A touch of rain and sunshine
made the flower grow
Into a lovely smile that's blooming
And it's so clear to me that
you're a dream come true
There's no way that I'll be losing
And golden lady, golden lady
I'd like to go there
Golden lady, golden lady
I'd like to go there
Take me right away
A touch of rain and sunshine
made the flower grow
Into a lovely smile that's blooming
And it's so clear to me that
you're my dream come true
There is no way that I'll be losing
Golden lady, golden lady
I'd like to go there
Golden lady, golden lady
I'd like to go there
Round Midnight #2
Perto da meia noite, com dois gigantes da música improvisada: Chick Corea e Bobby McFerrin
O disco, na AMAZON
O disco, na AMAZON
novembro 20, 2009
Não desistam ...
Inspirado por um belo dia de sol e depois de um passeio a pé, junto ao mar, e apesar dos desgostos, sinto-me com disposição para uma mensagem optimista.
Por mais negro que o céu se apresente o sol voltará. Não desistam!
Don't give up
In this proud land we grew up strong
We were wanted all along
I was taught to fight, taught to win
I never thought I could fail
No fight left or so it seems
I am a man whose dreams have all deserted
Ive changed my face, Ive changed my name
But no one wants you when you lose
Dont give up
cos you have friends
Dont give up
Youre not beaten yet
Dont give up
I know you can make it good
Though I saw it all around
Never thought I could be affected
Thought that wed be the last to go
It is so strange the way things turn
Drove the night toward my home
The place that I was born, on the lakeside
As daylight broke, I saw the earth
The trees had burned down to the ground
Dont give up
You still have us
Dont give up
We dont need much of anything
Dont give up
cause somewhere theres a place
Where we belong
Rest your head
You worry too much
Its going to be alright
When times get rough
You can fall back on us
Dont give up
Please dont give up
got to walk out of here
I cant take anymore
Going to stand on that bridge
Keep my eyes down below
Whatever may come
And whatever may go
That rivers flowing
That rivers flowing
Moved on to another town
Tried hard to settle down
For every job, so many men
So many men no-one needs
Dont give up
cause you have friends
Dont give up
Youre not the only one
Dont give up
No reason to be ashamed
Dont give up
You still have us
Dont give up now
Were proud of who you are
Dont give up
You know its never been easy
Dont give up
cause I believe theres the a place
Theres a place where we belong
In this proud land we grew up strong
We were wanted all along
I was taught to fight, taught to win
I never thought I could fail
No fight left or so it seems
I am a man whose dreams have all deserted
Ive changed my face, Ive changed my name
But no one wants you when you lose
Dont give up
cos you have friends
Dont give up
Youre not beaten yet
Dont give up
I know you can make it good
Though I saw it all around
Never thought I could be affected
Thought that wed be the last to go
It is so strange the way things turn
Drove the night toward my home
The place that I was born, on the lakeside
As daylight broke, I saw the earth
The trees had burned down to the ground
Dont give up
You still have us
Dont give up
We dont need much of anything
Dont give up
cause somewhere theres a place
Where we belong
Rest your head
You worry too much
Its going to be alright
When times get rough
You can fall back on us
Dont give up
Please dont give up
got to walk out of here
I cant take anymore
Going to stand on that bridge
Keep my eyes down below
Whatever may come
And whatever may go
That rivers flowing
That rivers flowing
Moved on to another town
Tried hard to settle down
For every job, so many men
So many men no-one needs
Dont give up
cause you have friends
Dont give up
Youre not the only one
Dont give up
No reason to be ashamed
Dont give up
You still have us
Dont give up now
Were proud of who you are
Dont give up
You know its never been easy
Dont give up
cause I believe theres the a place
Theres a place where we belong
novembro 15, 2009
novembro 11, 2009
Música com os pés
Para quem quer perder uns quilitos, aqui deixo uma sugestão. Resultado garantido.
Winton Marsalis 5teto
Winton Marsalis 5teto
novembro 08, 2009
Alfie
Alfie (Are we meant to take more than we give?)
Música - Burt Bacharach
Letra - Hal David
Patricia Barber - Night Club - Álbum descontinuado mas ainda se encontra nos usados da AMAZON
What's it all about, Alfie?
Is it just for the moment we live?
What's it all about when you sort it out, Alfie?
Are we meant to take more than we give
Or are we meant to be kind?
And if only fools are kind, Alfie,
Then I guess it is wise to be cruel
And if life belongs only to the strong, Alfie,
What will you lend on an old golden rule?
As sure as I believe there's a heaven above, Alfie,
I know there's something much more,
Something even non-believers can believe in
I believe in love, Alfie
Without true love, we just exist, Alfie
Until you find the love you've missed, you're nothing, Alfie
When you walk, let your heart lead the way
And you'll find love any day
Alfie, Alfie
novembro 05, 2009
Dave Holland
A minha preferência pelo jazz já é do conhecimento das almas que por aqui me visitam. Sou muito ecléctico no que ouço mas tenho uma escala. Não clamo que seja uma escala de qualidade. É uma escala de preferência, de zero a vinte. O cilp que partilho hoje é um 20.
Dave Holland é um dos nomes que sempre figurou nas correntes inovadoras do jazz moderno. Mais que um músico, tem sido uma instituição. Congregando um grande número de músicos jovens, tem criado linguagens diferentes com uma herança do bebop e, neste caso, a sua mais recente sonoridade incorpora o entusiasmante contraponto do dixiland entre o sax e o trombone. Para quem gostar, aqui fica uma referência à sua discografia em quinteto com uma composição semelhante à aqui apresentada. Só muda o baterista. Ligação à AMAZON, onde eu compro sempre.
Para os que não chegarem ao fim dos dois temas, Dave Holland toca contrabaixo.
Dave Holland é um dos nomes que sempre figurou nas correntes inovadoras do jazz moderno. Mais que um músico, tem sido uma instituição. Congregando um grande número de músicos jovens, tem criado linguagens diferentes com uma herança do bebop e, neste caso, a sua mais recente sonoridade incorpora o entusiasmante contraponto do dixiland entre o sax e o trombone. Para quem gostar, aqui fica uma referência à sua discografia em quinteto com uma composição semelhante à aqui apresentada. Só muda o baterista. Ligação à AMAZON, onde eu compro sempre.
Para os que não chegarem ao fim dos dois temas, Dave Holland toca contrabaixo.
novembro 03, 2009
Terence Blanchard
Transmissão em directo no canal MEZZO do Festival de Jazz de Belgrado, que tem uma longa história, interrompida por 15 anos, pelos conflitos conhecidos, mas voltou a realizar-se nos últimos 5 anos.
Terence Blanchard é um trompetista da mainstream, na linha de um Winton Marsalis mas sem o brilho deste.
Tem uma linguagem própria, facilmente reconhecível, e tem uma discografia com a colaboração de músicos de renome. Realço Let's get lost e Wandering Moon, mais uma vez na AMAZON.
Deixo aqui o tema final onde se pode ver a ficha artística.
Terence Blanchard é um trompetista da mainstream, na linha de um Winton Marsalis mas sem o brilho deste.
Tem uma linguagem própria, facilmente reconhecível, e tem uma discografia com a colaboração de músicos de renome. Realço Let's get lost e Wandering Moon, mais uma vez na AMAZON.
Deixo aqui o tema final onde se pode ver a ficha artística.
novembro 01, 2009
outubro 26, 2009
outubro 25, 2009
outubro 16, 2009
Horace Silver
Jazz com múltiplas influências, como sempre aconteceu. Bossa Nova e Música caboverdeana misturadas sobre uma tela bebop-funky.
Aqui deixo um apontamento (não consegui o tema completo, mas mais tarde aqui o trarei)
de um tema assumidamente caboverdeano; uma coladera.
Aqui deixo um apontamento (não consegui o tema completo, mas mais tarde aqui o trarei)
de um tema assumidamente caboverdeano; uma coladera.
outubro 06, 2009
outubro 04, 2009
setembro 28, 2009
Roads
Roads
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Storm.. in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Storm.. in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
setembro 25, 2009
Nefertiti - Wayne Shorter
Apetece-me deixar aqui uma nota autobiográfica que, de certo modo, responde a alguns amigos que me perguntam qual a música da minha preferência. Fico quase na situação de, ao observar uma noite estrelada, ter de escolher qual a estrela que prefiro.
A música sempre me fez sonhar acordado. Tenho gravações, no velho vinil, que quase se gastaram, de tanto serem ouvidas. Uma delas, que já deixei para o meu filho, foi o álbum de Miles Davis, Nefertiti. Comprei a edição em CD e continuo a ouvi-lo.
Não sei explicar porquê, mas a audição dos temas Nefertiti e Fall desse album, sempre me fizeram sonhar com o mar. Viajar sem destino num mar calmo de verão, longe da costa, tendo por companhia o remorejar do casco, cortando as águas, e o piar das gaivotas voando sobre mim por puro prazer. Por certo o seu autor, Wayne Shorter, nunca se meteu num barco e isso prova que a música nada significa para além dela própria.
Muitos anos decorreram até poder concretizar esse sonho mas, já depois dos 50, pude aliar esses dois supremos prazeres: vela e jazz. Nada mais sublime que realizar um sonho. Velejar ao som de Miles, nesse clima de contemplação e liberdade que as composições de Shorter, pontificadas pelo piano de Herbie Hancock e pela bateria de Tony Williams, deram a este final da época acústica de Miles. Só lamento que essa experiência não tivesse sido partilhada por outras almas, mas faltava sempre um elemento comum; estavam indisponíveis, não gostavam de Miles ou enjoavam...
Porquê esta história agora? Quando acordamos de um sonho temos necessidade de o partilhar com outros, sem entender que um sonho não pode ser partilhado.
Aqui apenas posso partilhar a música:
No original :Nefertiti
e na versão de um talentoso e desconhecido pianista:
Para ouvir 30 segundos de cada tema do álbum ou para comprá-lo clique aqui
A música sempre me fez sonhar acordado. Tenho gravações, no velho vinil, que quase se gastaram, de tanto serem ouvidas. Uma delas, que já deixei para o meu filho, foi o álbum de Miles Davis, Nefertiti. Comprei a edição em CD e continuo a ouvi-lo.
Não sei explicar porquê, mas a audição dos temas Nefertiti e Fall desse album, sempre me fizeram sonhar com o mar. Viajar sem destino num mar calmo de verão, longe da costa, tendo por companhia o remorejar do casco, cortando as águas, e o piar das gaivotas voando sobre mim por puro prazer. Por certo o seu autor, Wayne Shorter, nunca se meteu num barco e isso prova que a música nada significa para além dela própria.
Muitos anos decorreram até poder concretizar esse sonho mas, já depois dos 50, pude aliar esses dois supremos prazeres: vela e jazz. Nada mais sublime que realizar um sonho. Velejar ao som de Miles, nesse clima de contemplação e liberdade que as composições de Shorter, pontificadas pelo piano de Herbie Hancock e pela bateria de Tony Williams, deram a este final da época acústica de Miles. Só lamento que essa experiência não tivesse sido partilhada por outras almas, mas faltava sempre um elemento comum; estavam indisponíveis, não gostavam de Miles ou enjoavam...
Porquê esta história agora? Quando acordamos de um sonho temos necessidade de o partilhar com outros, sem entender que um sonho não pode ser partilhado.
Aqui apenas posso partilhar a música:
No original :Nefertiti
e na versão de um talentoso e desconhecido pianista:
Para ouvir 30 segundos de cada tema do álbum ou para comprá-lo clique aqui
setembro 18, 2009
El Sistema - Música contra a exclusão
Este tema é-me, particularmente, caro. Já postei aqui e aqui.
Desta vez trago um documentário sobre esse projecto de inclusão social através da música, que decorre na Venezuela, há 30 anos, e que demonstra bem o poder desta forma de arte e comunicação.
Como melómano, a quem a música já salvou a vida várias vezes, e como sonhador de uma nova sociedade, mais justa e culta, vejo este projecto com grande apreço. A qualidade dos músicos que El Sistema produziu e produz, já ultrapassou fronteiras, sendo Gustavo Dudamel o seu mais mediático exemplo.
El Sistema é suportado a 90% pelo estado venezuelano e tem atravessado vários períodos políticos mercê de uma exemplar gestão estratégica e visão do maestro José António Abreu, seu criador.
O documentário é aqui apresentado em dois módulos por comodidade de upload e para facilitar o seu visionamento em duas sessões.
El Sistema Ep:1
El Sistema Ep:2
Apresentação de RTP2 e não disponível online.
Como melómano, a quem a música já salvou a vida várias vezes, e como sonhador de uma nova sociedade, mais justa e culta, vejo este projecto com grande apreço. A qualidade dos músicos que El Sistema produziu e produz, já ultrapassou fronteiras, sendo Gustavo Dudamel o seu mais mediático exemplo.
El Sistema é suportado a 90% pelo estado venezuelano e tem atravessado vários períodos políticos mercê de uma exemplar gestão estratégica e visão do maestro José António Abreu, seu criador.
O documentário é aqui apresentado em dois módulos por comodidade de upload e para facilitar o seu visionamento em duas sessões.
El Sistema Ep:1
El Sistema Ep:2
Apresentação de RTP2 e não disponível online.
setembro 07, 2009
In your eyes
Fantástica recriação de um belo tema de Peter Gabriel. Dianne Reeves e uma banda de luxo. Repare-se no solo do Mr Ruiz ao piano. O coro final, um pouco para o desafinado era dispensável, mas já sabemos como são os festivais.
Mais música e menos política. Estou farto da campanha eleitoral!
Mais música e menos política. Estou farto da campanha eleitoral!
julho 22, 2009
Amor dançado
Romeu e Julieta
Sergei Prokofieff: Suite de Romeu e Julieta
Ballets de Monte-Carlo
Direcção e coreografia:
Jean-Christophe Maillot
Exibido no canal MEZZO
Acto II (pas de deux)
Acto III (pas de deux)
Sergei Prokofieff: Suite de Romeu e Julieta
Ballets de Monte-Carlo
Direcção e coreografia:
Jean-Christophe Maillot
Exibido no canal MEZZO
Acto II (pas de deux)
Acto III (pas de deux)
julho 19, 2009
Juventude na Venezuela
Já aqui esteve representada, embora noutro contexto, esta maravilhosa iniciativa levada a cabo na Venezuela. Atesta bem o valor social da música que, como linguagem universal e motor de desenvolvimento intelectual, pode trazer à luz o que, de melhor, tem a condição humana.
Desta feita trago-vos um documentário apresentado no canal MEZZO sobre a Orquestra da Juventude Venezuelana e como esta organização se tem revelado um viveiro de músicos de valor internacional e um projecto social e intelectual invejável.
Se a música lhe interessa, tire 20 min do seu tempo e veja este Doc. na íntegra.
Mais uma vez a juventude e a música me vem dar esperança...
Desta feita trago-vos um documentário apresentado no canal MEZZO sobre a Orquestra da Juventude Venezuelana e como esta organização se tem revelado um viveiro de músicos de valor internacional e um projecto social e intelectual invejável.
Se a música lhe interessa, tire 20 min do seu tempo e veja este Doc. na íntegra.
Mais uma vez a juventude e a música me vem dar esperança...
julho 01, 2009
Pina Bausch? Quem é?
Se perguntarmos nas ruas de qualquer país civilizado quem foi Pina Bausch, estou certo que a resposta será: não sei ou algo ainda pior. No entanto estamos a falar de uma verdadeira revolucionária da dança. Depois dela o bailado modificou-se de uma forma definitiva. Não só a dita "dança clássica" (que mau termo para este caso) mas de toda a dança.
Morreu Pina Bausch. No entanto o mundo chora Michael Jackson.
Eu sei que a cultura não é levada a sério nem chega à rua em Portugal, nem chega às televisões, onde hoje tudo se joga. Onde estão os programas de MÚSICA e BAILADO? Dança comigo!
O trabalho (estrato de Sagração da Primavera ) de dois verdadeiros marcos da modernidade: Igor Stravinski e Pina Bausch
Felizmente há internet!
Morreu Pina Bausch. No entanto o mundo chora Michael Jackson.
Eu sei que a cultura não é levada a sério nem chega à rua em Portugal, nem chega às televisões, onde hoje tudo se joga. Onde estão os programas de MÚSICA e BAILADO? Dança comigo!
O trabalho (estrato de Sagração da Primavera ) de dois verdadeiros marcos da modernidade: Igor Stravinski e Pina Bausch
Felizmente há internet!
junho 11, 2009
Stacey Kent - É a Primavera
Para alegrar o ambiente, aqui vos deixo mais uma música (sempre aquela companhia...).
Stacey Kent em La Cigale, com uma banda fraquinha. Fica a mensagem de uma primavera quase a virar verão.
Stacey Kent em La Cigale, com uma banda fraquinha. Fica a mensagem de uma primavera quase a virar verão.
maio 29, 2009
Palavras para quê!?(2)
Pela mão do meu filho André conheci Anna Maria Jopek; cantora polaca que é um espectáculo para os sentidos. Todos...
Acompanhada por Pat Metheny em Varsóvia.
Se gostou tem mais 14 vídeos à disposição...e um fim de semana à frente...
Acompanhada por Pat Metheny em Varsóvia.
Se gostou tem mais 14 vídeos à disposição...e um fim de semana à frente...
maio 26, 2009
Música para rir...
Humor e música é uma combinação muito polémica. Para a maioria dos melómanos é uma blasfémia; um disparate pegado...
Para mim, que sou capaz de rir até de mim próprio, acho este exemplo, delicioso.
Não deixem de ver outros vídeos da mesma dupla no YouYube. Se não forem melómanos, claro!
Para mim, que sou capaz de rir até de mim próprio, acho este exemplo, delicioso.
Não deixem de ver outros vídeos da mesma dupla no YouYube. Se não forem melómanos, claro!
maio 20, 2009
Palavras para quê!?
Edvard Grieg, compositor norueguês, é um dos meus preferidos, ou não fosse eu um incorrigível romântico.
Ouçam e vejam esta maravilhosa interpretação da soprano Kerstin Avemo e, ao piano, Johan Ullén. O canal Mezzo, no seu melhor.
Mas se quiser ver as palavras de Ibsen traduzidas para inglês clique aqui
Ouçam e vejam esta maravilhosa interpretação da soprano Kerstin Avemo e, ao piano, Johan Ullén. O canal Mezzo, no seu melhor.
Mas se quiser ver as palavras de Ibsen traduzidas para inglês clique aqui
maio 16, 2009
Round Midnight
abril 29, 2009
Deficiente!? E então? (So what?)
Há exemplos de vida notáveis. Para aqueles que se queixam das suas limitações, aqui vos deixo um. Michel Petrucciani. Nasceu com uma doença degenerativa que lhe travou o crescimento e, decerto, seria mais um dos que arrastam a sua deficiência, não fora provir de uma família de músicos. Começou a tocar piano aos 4 anos e a música (essa milagreira) salvou-lhe a vida. Morreu em 1999, com 36 anos, de uma infecção pulmonar.
Nada mais a propósito que "So What" de Miles Davis.
Anthony Jackson : baixo eléctrico
Steve Gadd : bateria
Biografia
Documentário
Nada mais a propósito que "So What" de Miles Davis.
Anthony Jackson : baixo eléctrico
Steve Gadd : bateria
Biografia
Documentário
março 24, 2009
Mambo!!!
O meu amigo Gil está sempre a meter-se comigo por causa da minha preferência pelo Jazz.
Pois bem. Hoje a minha proposta musical é clássica.
Não o faço somente pela música, que é óptima. Quero apenas dar um apontamento daquilo que é um fenómeno musical e social na Venezuela e que está a percorrer o mundo numa onda de sucesso; a Orquestra da Juventude Venezuelana, "Simon Bolivar". Dirigida por outro fenómeno; Gustavo Dudamel. Ei-los aqui a interpretar um estrato da obra de Leonard Bernstein - West Side Story.
Se lhe interessa, ponha os auscultadores, que o som é de boa qualidade. A música é do melhor.
São momentos como estes, em que vemos jovens de talento num meio que nos poderá parecer menos propício a este tipo de realizações, criarem tanta beleza, que me levam a ter fé. No homem, claro!
Pois bem. Hoje a minha proposta musical é clássica.
Não o faço somente pela música, que é óptima. Quero apenas dar um apontamento daquilo que é um fenómeno musical e social na Venezuela e que está a percorrer o mundo numa onda de sucesso; a Orquestra da Juventude Venezuelana, "Simon Bolivar". Dirigida por outro fenómeno; Gustavo Dudamel. Ei-los aqui a interpretar um estrato da obra de Leonard Bernstein - West Side Story.
Se lhe interessa, ponha os auscultadores, que o som é de boa qualidade. A música é do melhor.
São momentos como estes, em que vemos jovens de talento num meio que nos poderá parecer menos propício a este tipo de realizações, criarem tanta beleza, que me levam a ter fé. No homem, claro!
março 22, 2009
fevereiro 03, 2009
Enquanto há Esperanza, há vida!
Esperanza Spalding!
Mais um fantástico resultado de talento e formação musical apadrinhada por Pat Metheny.
A mais jovem professora da Berklee College of Music.
Se gostaram vejam mais no Youtube.
Em Portugal no CCB cantou Ponta de areia, em português.
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