Já agora, há ainda pormenores técnicos que arruínam as gravações.
De entre eles destaco dois.
1 - O uso em quantidades garrafais de compressores, quer seja de dinâmica simples quer seja por bandas.
2 - Os 'limpadores' (cleaners) de som. Zingarelhos que removem todas as frequências que participam em pequenas quantidades (amplitudes).
Estes 'cleaners' decompõem o som em milhares de frequências (bandas) e reconstroem-no removendo aquelas que menos contribuem. O processo sintetiza (transforma em som de sintetizador) qualquer som natural. Nem as vozes escapam aos desígnios dos novos "técnicos" de som: os produtores.
RoD: Quando ouço o Paul Desmond lembro-me sempre do nosso amigo Villas, que detestava este tipo de jazz cool e particularmente este músico. Dizia que tocava bem sax como fazem os palhaços no circo. :oD Este tema dava acesas divergências com Jorge Veloso, admirador do MJQ, Bill Evans e Paul Desmond, entre outros. O tempo se encarrega de mostrar este jazz como mais uma das tendências inspiradoras.
Estas coisas são por fazes e, às vezes, as fases mudam da manhã para a tarde.
O estado de espírito condiciona o que queremos ouvir ou, por vezes surpreendentemente, o que descobrimos agradar-nos em determinado momento.
Pela parte que me toca, apenas o tempo determina o que é boa música. Se continuo ouvindo e gostando, digo ser boa música.
Gozando com as minhas amigas, digo, exagerando, que nisto sou como as mulheres: defendo da parte da tarde o contrário do que defendi da parte da manhã, com a mesma vivacidade e pelas mesmas razões.
6 comentários:
Excelente.
Voltando ao que já se discutiu há uns dias, uma das pechas que vejo no jazz recente é a interpretação da interpretação.
Neste clip há interpretação. Na maioria do jazz recente há interpretação à interpretação.
Já agora, há ainda pormenores técnicos que arruínam as gravações.
De entre eles destaco dois.
1 - O uso em quantidades garrafais de compressores, quer seja de dinâmica simples quer seja por bandas.
2 - Os 'limpadores' (cleaners) de som. Zingarelhos que removem todas as frequências que participam em pequenas quantidades (amplitudes).
Estes 'cleaners' decompõem o som em milhares de frequências (bandas) e reconstroem-no removendo aquelas que menos contribuem. O processo sintetiza (transforma em som de sintetizador) qualquer som natural. Nem as vozes escapam aos desígnios dos novos "técnicos" de som: os produtores.
(retirei um par de 'plurais' em "seja")
RoD:
Quando ouço o Paul Desmond lembro-me sempre do nosso amigo Villas, que detestava este tipo de jazz cool e particularmente este músico. Dizia que tocava bem sax como fazem os palhaços no circo. :oD
Este tema dava acesas divergências com Jorge Veloso, admirador do MJQ, Bill Evans e Paul Desmond, entre outros. O tempo se encarrega de mostrar este jazz como mais uma das tendências inspiradoras.
Caro Eurico,
Estas coisas são por fazes e, às vezes, as fases mudam da manhã para a tarde.
O estado de espírito condiciona o que queremos ouvir ou, por vezes surpreendentemente, o que descobrimos agradar-nos em determinado momento.
Pela parte que me toca, apenas o tempo determina o que é boa música. Se continuo ouvindo e gostando, digo ser boa música.
Gozando com as minhas amigas, digo, exagerando, que nisto sou como as mulheres: defendo da parte da tarde o contrário do que defendi da parte da manhã, com a mesma vivacidade e pelas mesmas razões.
... vá lá, molherio. Afinfem-me.
(dormi com os pés de fora).
RoD:
Ponha-se a jeito, que elas malham...
Quanto mais elas me batem mais eu gosto delas ...
:)
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