fevereiro 06, 2010

Edvard Grieg - Melodia da Manhã

Só para ilustrar o que disse aqui

2 comentários:

ml disse...

Os mistérios sobre o processo criativo vão tombando um após outro. Espero que nunca desvendem tudo, ganhava-se em conhecimento mas perdia-se em estímulo.
E faz-me lembrar o que o Lobo Antunes diz dele próprio. O homem sofre que se farta para chegar ao texto perfeito, e quanto a mim é mesmo quase perfeito. Cada livro é como numa sinfonia, as vozes vão entrando à vez, ocupam o seu lugar em planos desnivelados e fazem o que têm a fazer. Não é fácil, na escrita.

Houve tempos em que nas escolas se usava muito a música (e tb as artes visuais) para estimular a criatividade na escrita. ‘As quatro estações’ eram as grandes vítimas.

O ‘Peer Gynt’ já foi uma espécie de música de elevador nesta casa, mas aos berros, que era como o meu filho ouvia tudo.
Engraçado como as coisas se vão arrumando. Do melting pot inicial, hoje a clássica e a chamada pop erudita é mais da minha filha, o meu filho jazz e rock.

Eurico Moura disse...

Claro que alguma diferença deve haver entre os dois filhos, a nível afectivo e cognitivo, que determinam essas opções. Saber qual, é que é muito difícil. Mesmo para uma mãe :o)