abril 07, 2010

Steve Miller

Mais conhecido como Steve Miller Band, começou a carreira nos finais dos anos 60, tem umas grandes malhas como The Joker e este incontornável Abracadabra. Pode ser musica para dançar mas gosto deste cool beat, e nem sempre o Homem vive para a música mais cerebral. Apreciem o groove...

Abracadabra

17 comentários:

Rafael Pereira disse...

The Joker

http://www.youtube.com/watch?v=nIHP9o6X6D8

ml disse...

Lembro-me desse 'ébracadébra'...

Entretenimento é entretenimento.
Se ao menos aqueles que nos andam a entreter fossem como estes...

http://www.youtube.com/watch?v=jm6ktYq0Yxk

Rafael Pereira disse...

Boa ml! Vejo que começa a nutrir o gosto...

Rafael Pereira disse...

Fez recordar-me os tempos da belle epoque!

ml disse...

Vejo que começa a nutrir o gosto...

Olhe que eu não sou tão radical como o Eurico faz de mim. Grande parte dos meus amigos gosta de jazz, eram frequentadores dos festivais de Cascais - uma festa - eu acompanhei-os algumas vezes, mas confesso que não com o entusiasmo deles.

Tenho os genes :) virados para outro lado.

Eurico Moura disse...

ML:
Você não leve muito a sério as minhas observações sobre gostos musicais :O). Se pudesse assistir às discussões que eu e o Rafael mantemos sobre música e sobre jazz, em particular, ficava com a noção exacta de quanto eu gosto de arreliar as pessoas com os seus gostos sonoros. De viva voz e por escrito travamos longas guerras sobre aquele saxofonista piroso ou sobre outro que me leva a adormecer que nem valium. Da rejeição que ele nutre pelas cantoras de blues, como ele, jocosamente, apelida essa diva soberana que dá pelo nome de Dianne Reeves. Etc.
De qualquer modo devo dizer que continuo a acreditar que o gosto musical diz muito sobre os seus donos. Quem gosta de jazz tem tendência para a transgressão. Tem alma de bandido. Quem gosta de Bethoven sempre levou a vida certinha.:o)
Como sinfonia, a minha preferida é a Sagração da Primavera, que sei de core, e vou mais para os impressionistas como Debussy, Ravel ou, noutro registo, Mahler.
Tudo isto não passa mais de uma brincadeira mas que há padrões, há...

Eurico Moura disse...

Sobre o Steve Miller direi que não me diverte. Aborrece-me!

Rafael Pereira disse...

" Quem gosta de jazz tem tendência para a transgressão. Tem alma de bandido. " Gostei!!!

Contudo não podemos considerar o pessoal do rock n roll, meninos do coro!!! E digo mesmo R&R, nem falo da pop ligeiro. Eu também tenho a minha faceta de roqueiro musica que também oiço com muita paixão e gosto.
Quanta à musica clássica, no meu caso gosto muito do maior génio/cérebro musical de todos os tempos Bach, dentre muitos como Joseph Haydn, Eric Satie, Vivaldi, Sibelius etc...
Dos compositores portugueses associados à musica clássica, gosto de Domingos Bomtempo, Viana da Mota, Jorge Croner de Vasconcelos, Fernado Lopes Graça etc...
Ate de Emanuel Nunes, ou Jorge Peixinho gosto isto no campo da musica contemporânea, sem falar do grande Karlheinz Stockhausen...

Entendo que ficar preso a um género musical, é empobrecer/limitar o espírito e não aproveitar essa dádiva que o grande deus Apolo nos deixou- A Musica.

Para terminar quero referir-me às nossas tertúlias sobre musica (eu vs Eurico) é sempre um prazer aprendemos muito um com o outro assim o espero. Eu não odeio a tua "soberana diva" Dianne Reeves, possivelmente não a conheço com a profundidade que tu a conheces, admito. Mas tambem tens que ver que nem sempre agradamos a gregos e a troianos. E ela nao caiu em graça neste momento, quem sabe um dia mais tarde?....

Rafael Pereira disse...

A música é como as mulheres, todas elas possuem um encanto!

ml disse...

Acha que eu levo a sério? Também gosto de picar...

Padrões até pode haver, o que não quer dizer que passem de meros indicadores entre outros auxiliares de diagnóstico. Podem explicar alguma coisa sobre as presenças, nada dizem quanto às ausências.

O Beethoven (a 5ª sinfonia, mais concretamente) foi precisamente um exemplo que utilizei para mostrar que por detrás de uma tendência, de uma rejeição existe uma infinidade de razões que não encaixam na tal causa-padrão. Muitos são os caminhos que conduzem ao Senhor, ámen. Quando não, eu andaria é a fugir dos mariachi, parece-me que dificilmente os poria no meu gira-discos. Penso eu, porque a relação pode ser a contrária, mas como saber? Só com psicanálise ou uma comissão de inquérito.

A Simone de Beauvoir foi considerada a emancipação em pessoa, que intelectualizou as relações homem/mulher, uma transgressora da norma sentimental comum, bla bla. Inclusivamente nem vivia na mesma casa que o Sartre, o que era um escândalo.
Aqui há uns anitos alguém descobriu a correspondência entre eles e bem... tudo o que se pensava que ela pensava, ruiu. Mostram uma mulher completamente dependente, piegas, de vocabulário ao nível dos consultórios sentimentais, o oposto de tudo o que ela mostrava publicamente e publicava.

E as cartas do Karl Marx à filha? Oh sociedade sem classes, oh ruptura com a exploração capitalista, onde andam vocês! Não quer dizer que social e politicamente não fosse um transgressor, só que isso não corresponde necessariamente às opções pessoais, como nos poderia parecer. Ou o seu espelho, que outros pessoalmente não estejam sempre dispostos a pegar na mochila e partir para outra, mas culturalmente (em sentido lato) sejam amorfos.

Por isso... olhe, também conheço alguns bandidos do jazz. Não vou dizer que todas e todos são a Simone ou o Jean-Paul das cartas porque não sei o que se passa dentro de portas, mas transgressores, nem com óleo de fígado de bacalhau.

Mas isto já entra no domínio da psicologia e vamos é ao pai dos mariachi, vindo do México expressamente para esta sessão. :P)

Rafael, é para colocar na prateleira ao lado do “Abacadraba”. :)))

http://www.youtube.com/watch?v=hyXwz2XgJtg

Rafael Pereira disse...

Olhe ML, acabou de picar-me!!! :) Acho que o Steve Miller ta uns pontinhos bem mais acima do que o Pedro Infante, (com este indescritível CUCURRUCUCU PALOMA) :) mesmo com o Abracadabra que é musica pura e simplesmente para abanar o capacete, utilizando uma linguagem mais "discotequeira".

ml disse...

:)))

Oh! E eu que pensei que iam ficar tão bem juntos! O Pedro Infante é que é um bocadinho mais... piroso, o bigodinho, o ar galante...
Tá bem, pronto, um ou dois furinhos acima, não dou mais, e já está caro.

Ainda me perguntei se a Simone de Beauvoir não gostaria de ouvir o Pedro Infante, mas não tenho meios de o saber. Mesmo que gostasse, essa é que nunca lhe escaparia, acho que nem ao espelho.

Eurico Moura disse...

A música é como as mulheres, todas elas possuem um encanto!

Oh Rafael! Há mulheres (e homens) execráveis e músicas detestáveis. Tal como certas comidas; nem com muita fome se conseguem engolir...

Aqui te deixo dois grandes entertainers... para meditares.

http://www.youtube.com/watch?v=Nk02oXPONW4

http://www.youtube.com/watch?v=7fQtjLey8wQ

Eurico Moura disse...

Mas se ainda te der para gostar de todos os tipos de música aqui fica o melhor...http://www.youtube.com/watch?v=kExDqgW2f1Q

Rafael Pereira disse...

Também escolheste logo dois tipos bem diferentes, o Quim Barreiros (representa a Portugalidade profunda nestas coisas dos trocadilhos e segundos sentidos) mais parece um taradinho, o outro Liberace é realmente o oposto, era conhecida a sua homossexualidade (não que tenha nada contra, cada um faz de si o que bem entender, desde que se sinta bem e seja feliz e não perturbe o próximo). O terceiro WTVC, The Creepy Russian Singer, é algo de inenarrável, no comments :)

Mas continuo e continuarei a gostar de diferentes estilos de música... Agora isto não é musica é poluição sonora :)

Eurico Moura disse...

Ora bem! Era aí que eu queria chegar.
Aquilo que é música para uns pode não ser para outros...

Rafael Pereira disse...

Ja agora onde descobriste este WTVC, The Creepy Russian Singer?
É realmente uma coisa do outro mundo... :)