novembro 15, 2009

La donna e mobile

 Pavarotti no seu melhor. Dedicado ao Mano.

2 comentários:

Gil Montalverne disse...

Quem não tem um Mano assim não tem nada. Pavarotti, muito jóvem ainda, numa bela ária do Rigoletto. Uma jóia da Música e do canto lírico que faz uma agradável pausa em muito das guerras que por aqui têm passado. Que bom seria que os homens soubessem apreciar a Vida e nela, entre outras coisas, a Arte, respeitando-se uns aos outros, contribuindo para o bem estar dos seus irmãos, mesmo os que possam viver no outro lado do globo, bem longe, com a sua cultura e os seus costumes próprios. Que os unisse um verdadeiro amor que lhe concedesse a paz interior para estarem abertos a outras formas de amar e a outros objectos desse amor! Utópico, sei bem. Nem sei mesmo se afinal sou diferente ou igual a todos esses que combatem pelos seus ideais ou que julgam ser os seus ideais, destruindo-se mutuamente. Quem sabe se também não destruí já eu próprio muita coisa. Não sou diferente portanto. E apenas tenho a pretensão de desejar uma coisa que afinal não se alcança. O Homem é como é. E difícilmente poderá mudar. E quando tal acontece, às vezes, está a terminar a sua viagem. É pena. A vida é bela - dizia Beethoven nos últimos momentos da sua existência cheia de sofrimentos vários - desejaria vivê-la mil vezes!
Saudemos os que por aqui passam e que vivam todos o melhor que souberem e puderem. Obrigado Mano.

Eurico Moura disse...

Mano:
Temo que sejamos uma espécie em vias de extinção.
Talvez este espaço se devesse chamar "Clube dos idiotas úteis" citando o FI. Prefiro ser assim visto, num mundo de tantos idiotas inúteis.
A vida é bela mas a beleza é a arma dos fracos.
Não foi por acaso que publiquei o Alfie.
" Se só os tolos são afáveis, então é mais sensato ser cruel"