Muito bonito!Clandestino(Pedro da Silva Martins)A noite vinha friaNegras sombras a rondavamEra meia-noiteE o meu amor tardavaA nossa casa, a nossa vidaFoi de novo reviradaÀ meia-noiteO meu amor não estavaAi, eu não sei aonde ele estáSe à nossa casa voltaráFoi esse o nosso compromissoE acaso nos tocar o azarO combinado é não esperarQue o nosso amor é clandestinoCom o bebé, escondida,Quis lá eu saber, espereiEra meia-noiteE o meu amor tardavaE arranhada pelas silvasSei lá eu o que desejei:Não voltar nunca...Amantes, outra casa...E quando ele por fim chegouTrazia as flores que apanhouE um brinquedo pró meninoE quando a guarda apontouFui eu quem o abraçouQue o nosso amor é clandestino
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Muito bonito!
Clandestino
(Pedro da Silva Martins)
A noite vinha fria
Negras sombras a rondavam
Era meia-noite
E o meu amor tardava
A nossa casa, a nossa vida
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava
Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso
E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino
Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava
E arranhada pelas silvas
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...
E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino
E quando a guarda apontou
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino
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