Claro em termos cronológicos, tens toda a razão. Agora em termos de swing nem por isso. A Ella é intemporal.... A Dianne Reeves tem muito que cantarolar para lá chegar, se é que é possível quanto a mim, não, nitidamente!
Até que enfim nos voltamos às nossas velhas discussões. Isto está a animar!
Não podemos comparar C. Hawkins com Chris Poter. São épocas diferente, estilos diferentes, diferentes sensibilidades. Com as cantoras passa-se o mesmo. Dianne Reeves vem de outra colheita, mais próxima do soul, e está a reinventar um jazz cantado como o fez, por exemplo, Betty Carter, guardando as devidas proporções, pois essa senhora foi um caso único. Não gostas?
Sim compreendo e concordo com tudo isso que referiste, mas mesmo assim não me convence. Não gosto do timbre dela, quanto a mim não tem brilho (não estou a dizer que não tem talento, é diferente).A minha relação com ela, é directamente proporcional à relação que tu tens com o grande Paul Desmond. Que também esteve muito em voga numa certa corrente do jazz (Cool ou West coast). Em relação a Betty Carter gosto muito.
E quanto a mima Dianne Reeves não é tão hábil no sentido de estar a reinventar nada em termos de canto (no Jazz), é mais uma voz perfeitamente banal (normal quero eu dizer).
Rafael: Claro que estás no teu direito legítimo de preferência, mas a verdade é que a senhora é mundialmente considerada uma das mais talentosas vozes femininas do jazz. Também é de notar que os arranjos que ela usa são de autoria de um músico, do qual não me lembro o nome (este alemão dá-me cabo da pinha), e que são também muito importantes para o seu sucesso. Apesar do sucesso muito inferior, e noutro registo, gosto muito da Patricia Barber. Eu não sou daqueles que se gaba de só beber tinto. Um bom branco faz maravilhas.
Rafael: Não gostar é uma coisa legítima, mas duvidar da qualidade da dona, é que não. Para te redimires deves ler isto:http://www.connectsavannah.com/news/archive/100404/
Ate o arranjador é um perfeito incógnito/desconhecido :-) Billy Childs???????!!! Amigo Eurico, eu não duvido do talento dela, só não a meto num redoma ou pedestal como tu. Claro que ela possui um nível bastante elevado, acho-a talentosa, agora é mais uma, para mim não faz a diferença, nem é uma cantora de culto. São gostos pessoais. Ela aborrece-me, a Patricia Barber é diferente gosto mais dela como pianista do que como cantora, muito embora eu não considere a P. Barber uma representante da linha dura do jazz.... Mas gosto muito da P.B. A Dianne tenho muitas reservas, muitas mesmo...
12 comentários:
Eu sei que são estilos diferentes, isto sim, a verdadeira voz dos anjos!!!! A grande Ella.
O puro Swing em
http://www.youtube.com/watch?v=mQwRhMn6D2U
Não há comparação possível....
Não há comparação possível....
Pois não. É o passado comparado com o futuro.
Claro em termos cronológicos, tens toda a razão. Agora em termos de swing nem por isso. A Ella é intemporal....
A Dianne Reeves tem muito que cantarolar para lá chegar, se é que é possível quanto a mim, não, nitidamente!
Até que enfim nos voltamos às nossas velhas discussões. Isto está a animar!
Não podemos comparar C. Hawkins com Chris Poter. São épocas diferente, estilos diferentes, diferentes sensibilidades.
Com as cantoras passa-se o mesmo. Dianne Reeves vem de outra colheita, mais próxima do soul, e está a reinventar um jazz cantado como o fez, por exemplo, Betty Carter, guardando as devidas proporções, pois essa senhora foi um caso único. Não gostas?
Eu nem digo nada, calo-me caladinha.
Se mostrasse algumas vozes de que gosto...
Sim compreendo e concordo com tudo isso que referiste, mas mesmo assim não me convence. Não gosto do timbre dela, quanto a mim não tem brilho (não estou a dizer que não tem talento, é diferente).A minha relação com ela, é directamente proporcional à relação que tu tens com o grande Paul Desmond. Que também esteve muito em voga numa certa corrente do jazz (Cool ou West coast).
Em relação a Betty Carter gosto muito.
Não se acanhe, ML. Deite cá para fora, como diz o anúncio mais estúpido da TV... :o))
E quanto a mima Dianne Reeves não é tão hábil no sentido de estar a reinventar nada em termos de canto (no Jazz), é mais uma voz perfeitamente banal (normal quero eu dizer).
Rafael: Claro que estás no teu direito legítimo de preferência, mas a verdade é que a senhora é mundialmente considerada uma das mais talentosas vozes femininas do jazz. Também é de notar que os arranjos que ela usa são de autoria de um músico, do qual não me lembro o nome (este alemão dá-me cabo da pinha), e que são também muito importantes para o seu sucesso.
Apesar do sucesso muito inferior, e noutro registo, gosto muito da Patricia Barber. Eu não sou daqueles que se gaba de só beber tinto. Um bom branco faz maravilhas.
Rafael: Não gostar é uma coisa legítima, mas duvidar da qualidade da dona, é que não.
Para te redimires deves ler isto:http://www.connectsavannah.com/news/archive/100404/
Billy Childs é o nome do arranjador.
Ate o arranjador é um perfeito incógnito/desconhecido :-) Billy Childs???????!!!
Amigo Eurico, eu não duvido do talento dela, só não a meto num redoma ou pedestal como tu. Claro que ela possui um nível bastante elevado, acho-a talentosa, agora é mais uma, para mim não faz a diferença, nem é uma cantora de culto. São gostos pessoais. Ela aborrece-me, a Patricia Barber é diferente gosto mais dela como pianista do que como cantora, muito embora eu não considere a P. Barber uma representante da linha dura do jazz.... Mas gosto muito da P.B. A Dianne tenho muitas reservas, muitas mesmo...
Enviar um comentário