abril 30, 2010
Grupo Acção Cultural
Grupo de Acção Cultural, (música de intervenção) mudam-se os tempos, mudam-se as vontades! Mas a vontade politica é que nem por isso! Um ressurgimento é sempre aplaudido, os nossos melhores músicos em acção. Pena é que nestes tempos actuais, a música e a palavra já não são uma arma!!!
Miroslav Vitous
Contrabaixista poderoso Miroslav Vitous , esteve em muitas viagens ao lado de Chik Corea, Wayne Shorter e esteve na primeira linha dos Weather Report, grupo de jazz/fusion. Pertence à boa escola Europeia de contrabaixistas, escolho aqui um tema a solo que fala por si próprio.
My Foolish Heart
My Foolish Heart
Speak Low
Podia ter escolhido uma das dezenas de interpretações de cantores de jazz que, desde Billy Holiday, cantaram este belo tema de Ogden Nash e Kurt Weill. Escolhi esta por duas razões: A qualidade e clareza da prestação de Anne Sofie von Otter (voz) e Svante Henryson (cello) e pelos arrepios na nuca que me provocou.
...
Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief
We're late, darling, we're late
...
...
Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief
We're late, darling, we're late
...
Speak low when you speak,
Our summer day withers away too soon, too soon
Speak low when you speak, love
Our moment is swift, like ships adrift, we're swept apart, too soon
Speak low, darling, speak low
Love is a spark, lost in the dark too soon, too soon
I feel wherever I go that tomorrow is near, tomorrow is here and always too soon
Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief
We're late, darling, we're late
The curtain descends, ev'rything ends too soon, too soon
I wait, darling, I wait
Will you speak low to me, and love and soon
Speak low when you speak,
Our summer day withers away too soon, too soon
Speak low when you speak, love
Our moment is swift, like ships adrift, we're swept apart, too soon
Speak low, darling, speak low
Love is a spark, lost in the dark too soon, too soon
I feel wherever I go that tomorrow is near, tomorrow is here and always too soon
Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief
We're late, darling, we're late
The curtain descends, ev'rything ends too soon, too soon
I wait, darling, I wait
Will you speak low to me, and love and soon
Phil Woods
Um dos sax-altos que gosto de ouvir, num tema que muito aprecio; Speak Low
Mais adiante trarei aqui um cantor com este tema e o seu belo poema.
Phil Woods em Cascais 1980
Mais adiante trarei aqui um cantor com este tema e o seu belo poema.
Phil Woods em Cascais 1980
Tony Williams
Mais uma pérola descoberta por Miles Davis, integrou o seu famoso 5et (na década de 60) com apenas 17 aninhos. O baterista Tony Williams deu um fôlego diferente à bateria, depois de Elvin Jones ter reformulado a sonoridade deste instrumento. Tocou com muitos músicos de 1ª linha, e encabeçou o seu próprio projecto, The Tony Williams Lifetime. Aqui com uma formação poderosa, de Jazz mui desenvolto. Destaco a presença do saxofonista tenor Billy Pierce numa actuação irrepreensível. De Tony Williams aconselho Young at Heart.
Clear Ways (Tony Williams)
Wallace Roney(tp)
Billy Pierce(ts)
Mulgrew Miller(p)
Charnett Moffett(bs)
Tony Williams(ds)
Clear Ways (Tony Williams)
Wallace Roney(tp)
Billy Pierce(ts)
Mulgrew Miller(p)
Charnett Moffett(bs)
Tony Williams(ds)
abril 29, 2010
Dia Mundial da Dança - 29 de abril
Seguindo uma dica de ML, publica-se uma peça de uma arte que vem sendo um pouco esquecida neste forum.
Obrigado pela lembrança da efeméride.
Obrigado pela lembrança da efeméride.
Pedro Aznar - Mas allá
Como resposta ao post de Rafael sobre Pedro Aznar, aqui deixo dois apontamentos de um tema que nasceu num dos melhores albuns de Pat Metheny com a colaboração de Aznar; First Circle
Ao vivo com o seu grupo...
E no album First Circle. Beleza pura!
Ao vivo com o seu grupo...
E no album First Circle. Beleza pura!
Es como nubes sin cielo
Remonta el vuelo
la tarde
No hay sombras, no es real,
el tiempo se esfumo
No hay cantos que escuchar...
Quema el sol su luz,
es un pueblo de fantasmas
Tanta siesta ahogara, borrara de mis recuerdos
la mañana mas allá
Es el azul mas profundo
Siguió mis pasos
la luna
Que calles me verán
andar mi soledad?
No se si se llegar
pero se partir
El dolor no vela el rumbo
Como hablarte sin hablar?
Como hacer que el mar entero quede en calma
desde el mar?
Viento de un verano eterno
enredando el hilo blanco
Ciego resplandor de enero
tejiendo de nuevo el manto
Vengo a ser la sal, las piedras,
a nacer de oleaje y algas
Vengo a amanecer!
A despertar el día
Remonta el vuelo
la tarde
No hay sombras, no es real,
el tiempo se esfumo
No hay cantos que escuchar...
Quema el sol su luz,
es un pueblo de fantasmas
Tanta siesta ahogara, borrara de mis recuerdos
la mañana mas allá
Es el azul mas profundo
Siguió mis pasos
la luna
Que calles me verán
andar mi soledad?
No se si se llegar
pero se partir
El dolor no vela el rumbo
Como hablarte sin hablar?
Como hacer que el mar entero quede en calma
desde el mar?
Viento de un verano eterno
enredando el hilo blanco
Ciego resplandor de enero
tejiendo de nuevo el manto
Vengo a ser la sal, las piedras,
a nacer de oleaje y algas
Vengo a amanecer!
A despertar el día
Massimo Urbani
Saxofonista Italiano que desapareceu prematuramente devido a "problemas pessoais", que no Jazz são geralmente conotados com o uso e abuso, de consumo de drogas e álcool. Massimo Urbani , tem um discurso muito associado à linha de Charlie Parker, sem contudo mergulhar na vertigem do be bop.
Lover Man (Jimmy Davis/Roger Ramirez/James Sherman)
Lover Man (Jimmy Davis/Roger Ramirez/James Sherman)
Toninho Horta
Toninho Horta um dos guitarristas preferidos do Pat Metheny, este musico brasileiro é um excelente guitarrista pena não ter uma vertente compositora mais profícua, mas fica aqui a sua composição mais famosa Beijo Partido, tema imortalizado por Milton Nascimento. Aqui com outro companheiro de Metheny, o baixista multi-instrumentista Pedro Aznar, na voz.
Beijo Partido (Toninho Horta)
Beijo Partido (Toninho Horta)
abril 28, 2010
Pedro Aznar
Pedro Aznar é um musico Argentino simplesmente virtuoso, guitarrista (de formação), baixista (por opcção), vocalista, pianista e vibrafonista, despertou a atenção de Pat Metheny e com ele fez digressões e discos, belíssimos por sinal. É um musico que roça o completo! Aqui num tema intimista, acompanhado do seu famoso fretless bass.
Flores Horizontales (Wisnik/Andrade)
Flores Horizontales (Wisnik/Andrade)
Charles Lloyd
Grande saxofonista/flautista da história moderna do Jazz. É um musico com muitos recursos técnicos ao nível dos sopros, toca uma infinidade deles. O seu discurso no Jazz é suis generis, pela sensibilidade e pela necessidade de longos retiros. Estes não serviam para arranjar inspiração, mas sim para reflectir sobre o próprio percurso do Jazz. Afastou-se de tal forma que teve que ser repescado por homens como John Abercrombie e Michael Petrucciani, para voltar à ribalta da cena Jazzistica. Aconselho alguma da sua discografia para a editora Europeia ECM, All my Relations .
Randy Brecker
Irmão do saudoso Michael Brecker, este trompetista tem feito uma carreira sustentada, podemos vê-lo tocar com os melhores músicos de Jazz da actualidade. Gosto de ouvi-lo particularmente no combo de Nick Brignola. Aconselho este cd muito embora Brecker seja simplesmente sidman, What It Takes
abril 27, 2010
Nabucco - Verdi
O Coro dos Escravos Hebreus, famosa peça da ópera Nabucco de Guiseppi Verdi, foi a primeira ligação que me foi feita a este género musical.
No velhinho liceu Gil Vicente tive o privilégio de ter um professor de canto coral diferente. Munido de uma paciência infinita para aturar os desatinos daquela malta (na altura as coisas já não eram fáceis), tentava incutir o gosto pela grande música. Ensaiamos esta peça musical durante umas aulas até a cantarmos com gosto e na perfeição possível. Corria o ano de 1960.
No velhinho liceu Gil Vicente tive o privilégio de ter um professor de canto coral diferente. Munido de uma paciência infinita para aturar os desatinos daquela malta (na altura as coisas já não eram fáceis), tentava incutir o gosto pela grande música. Ensaiamos esta peça musical durante umas aulas até a cantarmos com gosto e na perfeição possível. Corria o ano de 1960.
Calouste Gulbenkian- Jazz em Agosto
Uma vertente do Jazz mais contemporâneo que se faz no mundo. Rui Neves tem sido um grande impulsionador destes festivais. Jazz em Agosto 2010.
Clark Terry
Trompetista e vocalista da velha guarda, teve o grande auge no be bop é um caso de longevidade no Jazz. Clark Terry, passou pelas grandes orquestras de jazz, de Count Basie, Duke Ellington, a Quincy Jones. Trocou o trompete pelo som mais suave e cool do flugelhorn , no meu caso gosto mais do som do flugelhorn.
Aconselho um cd muito bom In Orbit.
In a mellow tone (Duke Ellington/Milt Gabler)
Clark Terry-fglh
Dado Moroni -piano
Pierre Boussaguet -bass
Alvin Queen (drums)
Aconselho um cd muito bom In Orbit.
In a mellow tone (Duke Ellington/Milt Gabler)
Clark Terry-fglh
Dado Moroni -piano
Pierre Boussaguet -bass
Alvin Queen (drums)
Enrico Rava
Trompetista Italiano Enrico Rava, gosto muito do seu timbre, aqui com um combo de músicos Europeus, todos eles em excelente forma. Por pena minha o post nao chega ao final, mas fica a indicação do bom Jazz Europeu a dar cartas...
Enrico Rava - trumpet
Massimo Urbani - alto saxophone
Palle Danielsson - bass
Bobo Stenson - piano
Jon Christensen - drums
Enrico Rava - trumpet
Massimo Urbani - alto saxophone
Palle Danielsson - bass
Bobo Stenson - piano
Jon Christensen - drums
Jeff "Tain" Watts
Jeff "Tain" Watts é um baterista de eleição da cena Jazz de N.Y, é muito frequente vê-lo tocar com os irmãos Marsalis e não só, com um discurso semelhante ao do Elvin Jones, é um musico de batida forte e muito personalizada.
Aconselho Citizen Tain
Aconselho Citizen Tain
abril 26, 2010
Jason Moran
Pianista da nova geração, com créditos firmados, Jason Moran dá-nos aqui uma visão muito especial de Body And Soul.
Indiemusic
Integrado no festival IndieLx, este ano abriram um sub-festival que dá pelo nome de Indiemusic, onde serão retratados em forma de documentário músicos nacionais e Internacionais. A não perder.
Milt Jackson
Vibrafonista que dispensa comentários Milt Jackson, elevou o vibrafone a um estatuto mais do que merecido, no mundo do Jazz. Ouvi-lo é pura magia, aqui numa balada do amigo e parceiro J J Jonhson, Lament.
Lament (J.J Jonhson)
Lament (J.J Jonhson)
abril 23, 2010
Sonny Rollins - 1973
Para que se possa ver como se constrói um discurso musical, aqui fica para comparar com o post anterior.
Apesar de terminar abruptamente, este clip é um belo exemplo de como Rollins improvisava...
Apesar de terminar abruptamente, este clip é um belo exemplo de como Rollins improvisava...
Sonny Rollins
O saxofonista Sonny Rollins é um caso à parte no mundo do jazz. Nascido em 1930 atravessou algumas gerações de saxofonistas quase imune às suas influencias, desenvolvendo uma linguagem própria, imediatamente reconhecível. Também não teve seguidores nessa viagem, como aconteceu com nomes como Charlie Parker ou John Coltrane, que marcaram praticamente todos os músicos que se lhe seguiram, em sax tenor ou alto.
Mais um campeão em longevidade ainda em pleno exercício.
Quanto aos outros músicos que participam neste concerto, deixo para o meu amigo Rafael identificar...
Mais um campeão em longevidade ainda em pleno exercício.
Quanto aos outros músicos que participam neste concerto, deixo para o meu amigo Rafael identificar...
Duke Pearson
Pianista e grande compositor, pergunto muitas vezes se Duke Pearson, não teve um papel de segundo relevo na cena Jazz? O que é pena, como produtor foi brilhante mas soube a pouco. Os discos da blue note que fez como pianista líder , são bastante criativos. Posto aqui um combo que fez a devida homenagem.
Aqui num tema que se tornou um clássico.
Jeannine (Duke Pearson)
Aqui num tema que se tornou um clássico.
Jeannine (Duke Pearson)
Al De Miola
Al De Miola é mais um militante do flamenco-jazz. Aqui a fusão ainda incorpora um outra tendência; Piazzolla.
Virtuosismo e criatividade, in a nutshell.
Virtuosismo e criatividade, in a nutshell.
Flora Purim
Mais uma fantástica cantora de Jazz brasileira Flora Purim, descobri-a no álbum de Chick Corea, Return to Forever , e desde então apaixonei-me pelo seu jeito de cantar. Os seus recursos vocais são imensos, para além de ter sido casada com o não menos grande percussionista Airto Moreira. Purim habituou-nos ao melhor que o Jazz tem, e a acompanhar nomes consagrados. Muito cobiçada pelos gurus quer da MPB quer do Jazz, fez uma carreira bastante solida. Aconselho um cd com Joe Henderson Encounter.
Aqui com Stan Getz e uma constelação de estrelas, Purim tocando guitarra (ressalvo para a qualidade das imagens, mesmo a preto e branco são fabulosas).
Aqui com Stan Getz e uma constelação de estrelas, Purim tocando guitarra (ressalvo para a qualidade das imagens, mesmo a preto e branco são fabulosas).
abril 22, 2010
Supertramp
Quando era adolescente foi uma das minhas bandas rock/pop preferidas, é bom recordar esses tempos. Uma banda feita por uma miscelânea de músicos, Roger Hodgson (vozes, teclas, e guitarra) Rick Davies (voz e teclados), John Anthony Helliwell (saxofone e sopros) Bob Siebenberg (bateria), Jesse Siebenberg (guitarra), Cliff Hugo (baixo), Carl Verheyen (guitarra) e Lee Thornburg (sopros).
Sempre gostei da disputa saudável entre as duas principais vozes da banda, Roger Hodgson e Rick Davies, mas quem ficava sempre a ganhar para mim, era Roger Hodgson, gosto mais do timbre da sua voz e da sua capacidade de compor.
Rapaziada da minha idade viveu com intensidade esses tempos áureos dos Supertramp. Quem não se recorda de Dreamer, Breakfast in America, Logical song, School, ou Give a Little Bit, entre outras?
Recordando um pouco esses tempos,
The logical song (Roger Hodgson)
Sempre gostei da disputa saudável entre as duas principais vozes da banda, Roger Hodgson e Rick Davies, mas quem ficava sempre a ganhar para mim, era Roger Hodgson, gosto mais do timbre da sua voz e da sua capacidade de compor.
Rapaziada da minha idade viveu com intensidade esses tempos áureos dos Supertramp. Quem não se recorda de Dreamer, Breakfast in America, Logical song, School, ou Give a Little Bit, entre outras?
Recordando um pouco esses tempos,
The logical song (Roger Hodgson)
Steve Coleman
Mais um saxofonista alto de grande capacidade e criatividade, Steve Coleman muito conotado com o jazz contemporâneo (não confundir com Ornette Coleman) possui uma sonoridade única, faz um género de fusão nos seus múltiplos projectos, talvez o mais conhecido seja o The five elements. É um musico imprevisível, nunca sabemos o que vai acontecer a seguir...
Por vezes perde-se em registos demasiado sintetizados seja nas teclas, ou mesmo na guitarra.
Tenho vários discos dele e a sensação que tenho, quando os oiço é exactamente essa, a musica da a incerteza, do improviso como o bom jazz pede.
Circle C (Steve Coleman)
Steve Coleman- alto saxophone
Steve Williamson- tenor saxophone
James Weidman- piano, keyboards
David Gilmore- guitar
Reggie Whashington- electric bass
Tommy Campbell- drums
Por vezes perde-se em registos demasiado sintetizados seja nas teclas, ou mesmo na guitarra.
Tenho vários discos dele e a sensação que tenho, quando os oiço é exactamente essa, a musica da a incerteza, do improviso como o bom jazz pede.
Circle C (Steve Coleman)
Steve Coleman- alto saxophone
Steve Williamson- tenor saxophone
James Weidman- piano, keyboards
David Gilmore- guitar
Reggie Whashington- electric bass
Tommy Campbell- drums
Steve Wilson
Steve Wilson saxofonista /flautista que tocou com Dave Holland, mas que perdi o rasto, gosto da sua sonoridade descobri-o num cd chamado Extensions que comprei por acaso, quando dei a conhecer esse disco ao meu parceiro e melómano Eurico Moura, ele gostou muito. Desde então nunca mais soube nada de obras mais recentes deste belo saxofonista. Posto aqui um vídeo que infelizmente não possui as melhores qualidades visuais e auditivas.
Song for Anna (Steve Wilson)
Song for Anna (Steve Wilson)
abril 21, 2010
Robin Eubanks
Robin Eubanks é um trombonista poderoso, toca trombone baixo (possui uma sonoridade diferente do trombone "normal" e do de válvulas) cada vez que o oiço, fico com a cabeça, a barriga e o espírito cheinho de Jazz , fico mesmo bem. Podemos ouvi-lo ao lado de Dave Holland em duas obras que já aqui mencionei Points of View e Prime Directive. É daqueles músicos que considero uma lufada de ar fresco no Jazz, é para usar e abusar...
Victory (Robin Eubanks)
Robin Eubanks- trombone bx
Christof Lauer- tenor sax
Geri Allen- piano
Buster Williams- bass
Al foster- drums
Victory (Robin Eubanks)
Robin Eubanks- trombone bx
Christof Lauer- tenor sax
Geri Allen- piano
Buster Williams- bass
Al foster- drums
Steve Nelson
Um vibrafonista de sonho! Dave Holland fez questão de integra-lo nos seus trabalhos e combos. Participou em 2 cds do contrabaixista Dave Holland (trabalhos que muito gosto e aconselho) Points of View e Prime Directive. Steve Nelson é um vibrafonista de lirismo sem igual, tem uma maneira diferente de tocar, muito embora pertença a escola de Bobby Hutcherson, Milt Jackson ou mesmo Gary Burton. Muito discreto mas não menos talentoso. Aqui numa balada de Duke,
Sophisticated Lady (Duke Ellington)
Sophisticated Lady (Duke Ellington)
abril 20, 2010
Marianne Faithfull
Falar de Marianne Faithfull é sempre controverso, a sua história cruzou-se com a dos Rolling Stones e de que maneira! Envolveu-se com Mick Jagger e deixou-se cair no mundo das drogas. Faithfull passou muitos anos no obscurantismo pessoal e musical, só com muita persistência e força de vontade ressurgiu e libertou-se dos malogrados vícios. Há um cd dela Broken English, que dá conta disso, foi muito aclamado pela critica mas não teve o êxito comercial que se esperava. Passo aqui um clássico.
As tears go by (Jagger/Richards)
As tears go by (Jagger/Richards)
Kurt Rosenwinkel
Já que o Rafael não se lembra dos seus preferidos, aqui deixo um, que também está nas minhas playlists.
Muito bem acompanhado, por sinal:
Kurt Rosenwinkel - Guitar
Brad Mehldau - Piano
Joshua Redman - Tenor Sax
Larry Granadier - Bass
Ali Jackson - Drums
Pena que o clip não chegue ao fim da música. Como tenho este concerto gravado, publicarei uma versão mais completa, mas para já...
Muito bem acompanhado, por sinal:
Kurt Rosenwinkel - Guitar
Brad Mehldau - Piano
Joshua Redman - Tenor Sax
Larry Granadier - Bass
Ali Jackson - Drums
Pena que o clip não chegue ao fim da música. Como tenho este concerto gravado, publicarei uma versão mais completa, mas para já...
Hank Mobley
Numa certa altura da minha vida jazzistica este sr. esteve sempre presente Hank Mobley, ouvia-o muitas vezes sem me cansar. Gosto do seu fraseado foi um excelente saxofonista tenor e compositor. Teve uma carreira de altos e baixos, motivados pelos eternos problemas pessoais, muito característicos no mundo dos Jazzmen. Mobley é daqueles saxofonistas que sabem sempre a pouco, por muito que o oiçamos. A sua melhor obra no meu entender é o cd Soul Station, aqui Hank Mobley aparece-nos cheio de energia e vitalidade, na boa tradição dos discos Blue Note, uma pequena maravilha.
Dig Dis (Hank Mobley)
Dig Dis (Hank Mobley)
abril 19, 2010
Diana Krall + Peter Erskine, Anthony Wilson & Robert Hurst
No tempo em que Diana Krall cantava e tocava jazz, com o melhor combo que alguma vez a acompanhou.
Peter Erskine, bt
Anthony Wilson, g
Robert Hurst, b
Peter Erskine, bt
Anthony Wilson, g
Robert Hurst, b
Oscar Peterson & Joe Pass
Oscar Peterson, pianista canadense, um dos maiores virtuosos do jazz de sempre, aqui com Joe Pass, outro marco na guitarra jazz.
Foi com este som que o bicho me mordeu, mas agora já não me empolga como então. No entanto ainda me salta o pé...
Foi com este som que o bicho me mordeu, mas agora já não me empolga como então. No entanto ainda me salta o pé...
Kevin Eubanks
Um guitarrista de mão cheia, pena tenha trocado os palcos, pela televisão. Senhor de uma técnica irrepreensível toca com os melhores da sua geração pena é ser poucas vezes...
Aconselho The Searcher
Blue Freeze
Aconselho The Searcher
Blue Freeze
Celso Fonseca
Um guitarrista brasileiro que fez grande parte da sua carreira como sideman, mas que podia ter sido líder , tem aquele balanço necessário entre a bossa e o jazz. Aconselho vivamente um álbum chamado Natural . Bom para se ouvir na praia, ao som do vento e do mar. Gosto desta batida e destes sopros.
Você não entende nada (Caetano Veloso)
Você não entende nada (Caetano Veloso)
Nat King Cole
Confesso que nunca me detive a ouvir este cantor, pois apanhei-o na fase do Bésame Mucho, Quizás e outros lamechismos latinos.
Aqui revela-se uma vida anterior, com qualidade compatível com a época.
Aqui revela-se uma vida anterior, com qualidade compatível com a época.
abril 18, 2010
Mstislav Rostropovich
Passo aqui uma das minhas paixões, muito embora só oiça quando estou in the mood. Bach e as suites para violoncelo. Escolhi o interprete pois foi dos maiores génios na arte de tocar Cello do séc XX, Mstislav Rostropovich. Representa o que de melhor houve na escola russa.Tudo começou na Antena 2 com Pablo Casals e com a nossa Guilhermina Suggia, e a paixão foi aumentando, ao ponto de ter comprado discos do Dave Holland e do Ron Carter onde eles também fizeram experiências no Cello a solo, mas mais chegadas ao Jazz.
Sei que poderá dar sono, mas se assim for, é dormir com os anjinhos...
Cello suite nº1 Allemande BWV 1007 (Bach)
Sei que poderá dar sono, mas se assim for, é dormir com os anjinhos...
Cello suite nº1 Allemande BWV 1007 (Bach)
João Gilberto
Samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
Quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba, no samba me criei
E do danado do samba eu nunca me separei
(Dorival Caymmi)
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
Quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba, no samba me criei
E do danado do samba eu nunca me separei
(Dorival Caymmi)
Rui Veloso & B.B. King
Um grande momento para Rui Veloso e para todos os seus admiradores, entre os quais me incluo. Casino Estoril 1990.
Cesar C. Mariano/ Romero Lubambo
César Camargo Mariano e Romero Lubambo, são dois músicos brasileiros, pianista e guitarrista respectivamente. Dois virtuosos que aqui interpretam um tema de Jazz, Joy Spring (Clifford Brown).
Ver tocar assim guitarra até parece mui fácil. Um tema muito bem interpretado.
Joy Spring (Clifford Brown)
Ver tocar assim guitarra até parece mui fácil. Um tema muito bem interpretado.
Joy Spring (Clifford Brown)
abril 17, 2010
Haydn - Concerto para trompete - 3º andamento
Sabem aquela da loira que tocava trompete?
Chama-se Tine Thing Helseth, é uma jovem e bela norueguesa e toca trompete. Tudo nesta história é estranho. Mas melhor é ouvi-la, acompanhada pela Orquestra de Câmara da Noruega.
Chama-se Tine Thing Helseth, é uma jovem e bela norueguesa e toca trompete. Tudo nesta história é estranho. Mas melhor é ouvi-la, acompanhada pela Orquestra de Câmara da Noruega.
Carla Bley
Grande pianista e compositora de jazz, os seus trabalhos com big band, ao lado do seu companheiro o baixista Steve Swallow são de uma energia brutal. Aqui num contexto mais intimista com um trompetista italiano Paolo Fresu, peca por ser muito curta a duração do tema, mas fica o apontamento.
The lost chords find
The lost chords find
abril 16, 2010
Carlos Paredes
Tocou a Portugalidade como ninguém, faz parte do nosso imaginário colectivo. Coimbra Mondego, Lisboa Tejo, e as eternas gaivotas, são tudo o que me trás à memória este ícone da nossa musica. Quanto a mim ultrapassou as barreiras do fado, alias no meu entender, falar de Paredes não é de todo falar de fado. Penso que seja um erro associa-lo directamente a este género de musica. Paredes foi bem mais que isso! Dizem que era uma pessoa muito simples, tímida ate, trabalhou toda a vida como administrativo num hospital publico Português, parece mentira mas com aquele talento todo nunca quis voar mais alto, para uma carreira profissional. Era inseparável da sua guitarra, detestava viajar separado dela mesmo em digressão. Deixou um legado vastíssimo, as suas composições são frequentemente tocadas pelos seus discípulos e não só. Ate teve uma experiência não muito bem conseguida no Jazz com Charlie Haden.
Quem não conhece o tema Verdes anos?
Quem não conhece o tema Verdes anos?
Tete Montoliu
Pianista catalão que muito me deliciou, ao vivo, na Aula Magna em Lisboa (1983) e em tantos registos discográficos. Aqui deixo um clip com boa música e boas fotos, e duas imagens com Montoliu e Billy Higgins que fiz quando da sua actuação em palco luso.
Dorothy Ashby
Uma senhora do Jazz que primou pela exclusividade o seu instrumento, a harpa. Não tenho conhecimento de outra (o) harpista no jazz (talvez só Alice Coltrane, mas não era o seu instrumento base). A harpa como todos sabemos é um instrumento muito utilizado em contextos de música clássica erudita, mas que Dorothy Ashby trouxe e muito bem para o Jazz. Gravou discos de extrema beleza, em especial com Frank Wess na flauta, aconselho In a Minor Groove . Uma forma diferente de estar no Jazz.
There`s a Small Hotel (Lorenz Hart/Richard Rodgers)
There`s a Small Hotel (Lorenz Hart/Richard Rodgers)
abril 15, 2010
Sonny Fortune
Um dos saxofonistas (flautista) cujo o discurso mais apreciei, no devido tempo. Apesar de incompleto, este clip mostra um solo de alto gabarito. Sonny Fortune no seu melhor.
Aqui, na flauta, num registo mais funky e, desta feita, completo.
Aqui, na flauta, num registo mais funky e, desta feita, completo.
Louis Armstrong
Muito haveria que falar deste trompetista vocalista, e da sua carreira musical. Uma voz com timbre inconfundível, mais ninguém cantou assim. A nossa estimada ML, passou um link já há uns dias, que não me sai dos favoritos, nem me canso de ouvir e divulgar. Armstrong canta com Danny Kaye, posso dizer que é uma verdadeira injecção de inspiração e boa disposição. Desfrutem....
When the saints go marching in (tradicional)
When the saints go marching in (tradicional)
David Sylvian - Darkest Dreaming
Prometido é devido. David Sylvian com um tema do album Dead Bees on a Cake (1999)
Stay tonight
We'll watch the full moon rising
Hold on tight
The sky is breaking
I don't ever want to be alone
With all my darkest dreaming
Hold me close
The sky is breaking
I don't ever want to be alone
With all my darkest dreaming
Hold me close
The sky is breaking
West Coast Jazz
Todos eles foram por si próprios uma Instituição no Cool Jazz, grande reunião de talentos neste palco.Fica provado que o jazz não tem idades, é consumível dos 7 aos 107 anos e recomenda-se, faz mui bem a alma!
Sopros com fartura e qualidade.
What is this thing called love (Cole Porter)
Shorty Rogers (Flugelhorn)
Bud Shank (AltoSax)
Jimmy Giuffre (TenorSax)
Bob Cooper (TenorSax)
Bill Perkins(BarytoneSax)
Pete Jolly (Piano)
Monty Budwig (Bass)
Shelly Manne (Drums)
Sopros com fartura e qualidade.
What is this thing called love (Cole Porter)
Shorty Rogers (Flugelhorn)
Bud Shank (AltoSax)
Jimmy Giuffre (TenorSax)
Bob Cooper (TenorSax)
Bill Perkins(BarytoneSax)
Pete Jolly (Piano)
Monty Budwig (Bass)
Shelly Manne (Drums)
abril 14, 2010
David Sylvian
David Sylvian é um músico difícil de classificar. Alternativo e inovador, é uma boa hipótese para os trabalhos aqui apresentados, suportados por dois excelentes vídeos. Recomenda-se Secrets Of The Beehive que inclui o tema Orpheus (1987). Novo ou usado na AMAZON.
Digno de nota, também é o album Dead Bees on a Cake (1999) em que se conta com a colaboração de algumas figuras do jazz como Kenny Wheeler (fg) e Bill Frisell (g). Fica para uma próxima oportunidade, um vídeo deste trabalho.
Orpheus
The scent of magnolia
Entretanto este artista anda a fazer outras coisas. Ver o seu site aqui.
Digno de nota, também é o album Dead Bees on a Cake (1999) em que se conta com a colaboração de algumas figuras do jazz como Kenny Wheeler (fg) e Bill Frisell (g). Fica para uma próxima oportunidade, um vídeo deste trabalho.
Orpheus
The scent of magnolia
Entretanto este artista anda a fazer outras coisas. Ver o seu site aqui.
Kenny Barron
Pianista de grande elegância, tocou com uma infinidade de músicos importantes na cena Jazz, muito evoluído e tecnicamente irrepreensível, Kenny Barron habituou-nos ao melhor piano jazz que se faz. Aconselho aqui uma obra de relevo na sua grande discografia Other Places.
Pat Martino & John Scofield
Dois excelentes guitarristas embora com sonoridades diferentes, mas a musica é assim mesmo, reúne pessoas credos e gostos diferentes, e o resultado dá nisto, puro prazer! Seja de tocar para quem é músico, ou de ouvir para os melómanos e não só. Estes dois senhores decidiram presentear-nos com uma malha mais pro funky. Boa batida e bons solos de guitarra.
abril 13, 2010
Ernie Watts
Este saxofonista é de sopro cheio, homem de plena confiança de Charlie Haden, participa juntamente com este no 4et West, o seu som é muito característico por ser uma verdadeira torrente sonora. Aprecio muito a sua cadência sonora, preenche os espaços de forma ininterrupta, os seus trabalhos a solo são uma maravilha. Aconselho em particular Reaching Up . Aqui toca com um Sr. cá da casa...
Dexter Gordon
Dexter Gordon é um marco incontornável no sax-jazz. Espartano na linguagem, rico no timbre potente no volume.
Actuou em Lisboa, no auditório da Aula Magna da Universidade Clássica, em 1982. Desse concerto ficou uma reportagem da RTP e, no meu álbum de fotos, uma imagem que partilho aqui.
Actuou em Lisboa, no auditório da Aula Magna da Universidade Clássica, em 1982. Desse concerto ficou uma reportagem da RTP e, no meu álbum de fotos, uma imagem que partilho aqui.
Vic Dickenson
Um trombonista da velha guarda, fez escola e tocou com todas as lendas do Jazz, Vic Dickenson foi um musico que deu tudo ao trombone jazz. Apesar de ter nascido no principio de século XX, deixou um legado muito apreciável, quer em termos de influência sonora ou em termos de obra realizada. Aconselho aqui um cd particularmente delicioso embora raro e muito caro, Gentleman of the trombone, uma pérola!!!
Sweet Georgia Brown
Sweet Georgia Brown
Ronnie Cuber
Mais um grande saxofonista barítono pouco falado, mas muito habilidoso, Ronnie Cuber vale a pena ser escutado com atenção. No seguimento da linha dos grandes baritonistas modernos (no sax baritono) como Nick Brignola ou Pepper Adams, ou mesmo do Gerry Mulligan, Cuber é senhor de si próprio, bastante rítmico possui um som que se diferencia dos demais, aqui num registo mais hard bop. Toca mui bem em diferentes contextos, é um musico a ter em consideração...
Ronnie Cuber- sax baritono
Kenny Drew Jr.- piano
Ruben Rodriguez- bass
Steve Johns-drums
Ronnie Cuber- sax baritono
Kenny Drew Jr.- piano
Ruben Rodriguez- bass
Steve Johns-drums
abril 12, 2010
Thad Jones / Mel Lewis
Dois mestres quando se juntam, das duas uma, ou saí obra de arte, ou um mero discurso de virtuosismo inócuo. Não me parece que tenha sido este o caso desta verdadeira maquina de Jazz, Thad Jones / Mel Lewis Orchestra. O trompetista (Thad Jones) e o baterista (Mel Lewis) entenderam-se bem, e tiveram sucesso no projecto em comum. É uma orquestra com um som dinâmico, cheio de vida, ao longo da sua história enfileirou bons solistas. Aqui numa pequena demonstração do seu power...
Jimmy Duldlu
Guitarrista de naturalidade Moçambicana, e nacionalidade de África do sul, continente este onde o jazz ainda não pegou de estaca (infelizmente), muito embora tenha potencial humano para tal. Este guitarrista faz uma espécie de fusão entre a musica tradicional Africana e a sofisticação do Jazz, tem um fraseado na guitarra que por vezes faz recordar George Benson, e uma tonalidade vocal idêntica ao Richard Bona. Tem muito potencial e começa a fazer o seu trajecto nesse mercado emergente que é o Africano.
abril 11, 2010
Neco Novellas
Por sugestão de Camera Clara, programa da RTP2 que eu faço questão de nunca perder, trago aqui um músico moçambicano que está emergindo na cena da Word Music internacional pela mão da editora WorldConnections, editora de Marisa, Sara Tavares e de tantos outros grandes sucessos.
Ligo-vos à 2ª parte de uma entrevista e apontamentos musicais, em que o músico fala da sua relação com outras músicas, nomeadamente com o jazz.
Ligo-vos à 2ª parte de uma entrevista e apontamentos musicais, em que o músico fala da sua relação com outras músicas, nomeadamente com o jazz.
Jazz.pt notícia
Hoje, 22:00, Porto Casa da Música: Carla Bley, Steve Swallow e a Orquestra Jazz de Matosinhos.
Paco de Lucia & Larry Coryell
Dois grandes guitarristas que tantas vezes fizeram a ponte entre o flamenco e o jazz. E que bela fusão!?
abril 10, 2010
Jean Luc Ponty
Mas no que respeita a violino jazz a minha preferência continua a ir para Jean Luc Ponty. Pela virtuosidade como interprete e como compositor. Criativo e moderno, dá-nos um jazz de fusão que, embora e por vezes mais comercial, nunca deixa de ter uma grande qualidade.
Fiona Monbet & Didier Lockwood
O violino jazz não é uma disciplina fácil e nem tem muitos praticantes e, talvez, muitos admiradores.
Didier Lockwood é um dos grandes, nesta arte, e Fiona Monbet uma praticante menos famosa mas igualmente talentosa.
Didier Lockwood é um dos grandes, nesta arte, e Fiona Monbet uma praticante menos famosa mas igualmente talentosa.
John Lee Hooker
Lendário guitarrista de blues (não é a minha praia) mas é impossível ficar indiferente a este groove.
Boa batida, sempre a rolar...
One bourbon, one scotch, one beer.
Boa batida, sempre a rolar...
One bourbon, one scotch, one beer.
abril 09, 2010
Christian Scott
E o jazz vai-se renovando com uma nova geração de músicos, inovando na tradição.
Christian Scott no trompete.
Christian Scott no trompete.
Ena Pá 2000
Depois do que se viu, sinto-me à vontade de publicar um grupo de músicos portugueses verdadeiramente insurgentes. Qualidade musical não falta...
Escolhi o menos rebarbativo tema.
Escolhi o menos rebarbativo tema.
Herb Ellis
Fica aqui uma simpática homenagem a Herb Ellis que tanto deu à Guitarra Jazz. Fez praticamente toda a sua carreira ao lado do pianista Oscar Peterson.
Herb Ellis (1921-2010).
Herb Ellis Medley
Herb Ellis (1921-2010).
Herb Ellis Medley
Delfeayo Marsalis
É talvez da família Marsalis o menos falado, conheço pouco a sua obra, Delfeayo Marsalis é trombonista, não tem um estilo de tocar exuberante, nem a mesma projecção que Wynton e Branford, ou até mesmo que o pai Ellis Marsalis, mas tem o gene musical que impera na família. Aqui acompanhado pelo pai ao piano.
Sultry Serenade
Sultry Serenade
abril 08, 2010
Wayne Shorter + Herbie Hancock
Aqui há jazz. É um vintage, mas não é para todos.
Wayne Shorter - Tenor & Soprano
Herbie Hancock - Piano
Dave Holland - Bass
Brian Blade - Drums
Dividido em duas partes, como exige o Youtube
Wayne Shorter - Tenor & Soprano
Herbie Hancock - Piano
Dave Holland - Bass
Brian Blade - Drums
Dividido em duas partes, como exige o Youtube
Maria Gadú
Maria Gadú é das novas vozes da MPB, parece-me bastante sóbria e hábil. Aqui numa interpretação de um clássico dos Paralamas do Sucesso. Encanta-me a postura e a voz dela.
Lanterna dos Afogados (Herbert Vianna)
Lanterna dos Afogados (Herbert Vianna)
abril 07, 2010
Eddie Henderson
Tenho uma especial admiração por este trompetista, pelo seu lirismo. Ouvi-o centenas de vezes num album assinado por Ron McClure, Never Forget.
Aqui com um grupo de segunda linha com muito potencial.
Aqui com um grupo de segunda linha com muito potencial.
Steve Miller
Mais conhecido como Steve Miller Band, começou a carreira nos finais dos anos 60, tem umas grandes malhas como The Joker e este incontornável Abracadabra. Pode ser musica para dançar mas gosto deste cool beat, e nem sempre o Homem vive para a música mais cerebral. Apreciem o groove...
Abracadabra
Abracadabra
abril 06, 2010
Paul Mccartney
Dispensa qualquer tipo de apresentação, aqui na guitarra, longe do seu típico baixo Hofner.
Black bird (Paul Mccartney)
Black bird (Paul Mccartney)
Herbie Hancock & Chick Corea
Herbie Hancock & Chick Corea; dois dos maiores do piano jazz num dos muitos duetos que fizeram ao longo dos últimos anos
Herbie Hancock
Verifiquei agora que não temos nenhum apontamento de um dos meus pianistas preferidos.
Com um grupo de luxo, ainda jovem.
Com um grupo de luxo, ainda jovem.
Sahib Shihab
Mais um grande e histórico saxofonista/ flautista que pouco se fala mas que muito tocou, Sahib Shihab, fez grande parte da sua carreira na Escandinávia. O seu papel como sideman foi bastante apreciado por contemporâneos seus, como Art Blakey, kenny Dorham, Benny Golson entre outros. Pena não existirem muitos registos visuais dessas belas jam`s. Aqui num registo memorável Sahib Shihab and the Danis Radio Jazz Orchestra. Bom Jazz.
Harvey`s Tune
Harvey`s Tune
Elvis Costello & B. Bacharach
Publico outra vez estes dois músicos, pois acho que fizeram um belo trabalho juntos, homens de sensibilidades diferentes mas que convergiram muito bem, em termos musicais. Talvez não seja uma obra fácil de ouvir, mas eu não me canso de ouvir isto em repeat. Painted from Memory.
I still have the other girl (Elvis Costello/Burt Bacharach)
I still have the other girl (Elvis Costello/Burt Bacharach)
Tony Lakatos
Tony Lakatos é um saxofonista húngaro pouco conhecido mas com uma conversa muito interessante.
Aqui muito bem acompanhado com Ron McClure (baixo), Adam Nussbaum (bateria) e Kalman Olah (piano)
Aqui muito bem acompanhado com Ron McClure (baixo), Adam Nussbaum (bateria) e Kalman Olah (piano)
abril 05, 2010
Lou Reed
Outro mestre da pop/rock a sua historia é conhecida por todos quando iniciou carreira com os Velvet Underground. Lou Reed foi importantíssimo na história da música recente nova iorquina. Escolho aqui talvez o tema mais conhecido dele, com uma linha de contabaixo, voz e sax, exemplares! É o exemplo de como se faz uma música,
A Walk on the wild side (Lou Reed)
A Walk on the wild side (Lou Reed)
The Smiths
Pop inglês feito por uma banda que marcou uma década, Morrissey ,vocais, letras, Johnny Marr, guitarras, teclados, baixo Andy Rourke , baixo, Mike Joyce ,bateria. As letras, a voz e a guitarra, foram sem dúvida o grande forte desta banda. O album de Queen is dead consta nas melhores obras pop de sempre.
Girlfriend in a coma
Girlfriend in a coma
abril 04, 2010
Kings of Convenience
Uma dupla Norueguesa que faz música muito cool, suave, diria com um espírito quente. Recorrem-se de guitarras acústicas, contrabaixos, e percussões, as vozes são de timbre suave, e fazem um bom casamento entre melodias e harmonias. Bergen é a cidade natal, desta dupla que já visitou o nosso País por varias vezes. Fazem um pop suave com misturas de bossa-nova muito light e rock. Eu diria que é um som algo atípico para escandinavos fazerem, mas estes conseguem fazê-lo bem.
Know How
Know How
Georges Brassens
Um músico francês que chegou a ter combos muito associados ao jazz no inicio de carreira, Georges Brassens. Acho que pertence aquele naipe de bons músicos franceses.
Tem uma discografia interessante, mostrou ser um guitarrista muito competente.
Tem uma discografia interessante, mostrou ser um guitarrista muito competente.
Ella Fitzgerald & Louis Armstrong
Dois gigantes acompanhados de uma sessão rítmica de luxo, Oscar Peterson (p), Herb Ellis (g), Ray Rrown (b), Buddy Rich (dr), gravaram vários álbuns juntos, apesar de ser um álbum datado, eu recomendo este Ella and Louis, podemos ouvir vários clássicos cheios de lirismo, um álbum muito intimista, raffiné (como diz ml) todos os amantes do jazz deviam ouvir este álbum. Escolhi um tema que acho particularmente lindo,
Moonlight in Vermont (John Blackburn/Karl Suessdorf)
Moonlight in Vermont (John Blackburn/Karl Suessdorf)
abril 03, 2010
Quincy Jones & Friends
Muito haveria e haverá a dizer de Quincy Jones, verdadeira instituição comercial e artística no mundo da soul music, do jazz e da pop. Desta feita deixo-vos um estrato de uma actuação no 30º Festival de Montreux.
Mick Hucknall (Simply Red), Chaka Khan e a orquestra de Quincy Jones.
Mick Hucknall (Simply Red), Chaka Khan e a orquestra de Quincy Jones.
Phil Collins - baterista
Muitos dos músicos da pop e do rock, brilharam na música de jazz. Aqui está um pequeno apontamento de Phil Collins na orquestra de Buddy Rich.
Rick Margitza
Um saxofonista que gosto muito, é discreto não se dá muito pela presença dele, mas tem prestações e trabalhos de referência, aconselho Work it .
Walls (Rick Margitza)
Walls (Rick Margitza)
abril 02, 2010
Gary Burton
Gary Burton - Vibraphone
Pat Metheny - Guitar
Mitchel Forman - Piano
Marc Johnson - Bass
Peter Erskine - Drums
Todos muito novos, quando eu comecei a ouvi-los.
Peço desculpa mas esta sim, é a musica que me faz mexer os neurónios.
Pat Metheny - Guitar
Mitchel Forman - Piano
Marc Johnson - Bass
Peter Erskine - Drums
Todos muito novos, quando eu comecei a ouvi-los.
Peço desculpa mas esta sim, é a musica que me faz mexer os neurónios.
Jeff Buckley
Mais um talento que passou por nós muito repentinamente, filho de Tim Buckley que também teve um fim trágico, Jeff Buckley foi um caso de talento na musica. Deixou pouca coisa gravada, mas o que deixou, foi feito com grande responsabilidade com um sentido estético muito próprio. Aqui num clássico de Leonard Cohen,
Hallelujah (Leonard Cohen)
Jeff Buckley- Voz, guitarra
Hallelujah (Leonard Cohen)
Jeff Buckley- Voz, guitarra
abril 01, 2010
David Bowie
O homem das mil formas, teve um inicio de carreira difícil, mas o reconhecimento devido. Canta, toca guitarra e por estranho que pareça começou pelo saxofone. Pop star, uma carreira cheia de êxitos, até com Pat Metheny trabalhou. Dizem que a melhor fase é a trilogia de Berlim com os álbuns Low, Heroes e Lodger. O meu trabalho preferido é The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars.
This is not America (David Bowie/Lyle Mays/Pat Metheny)
This is not America (David Bowie/Lyle Mays/Pat Metheny)
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